Como transformar sua organização em uma empresa Classe Mundial

Você já deve estar cansado de ouvir falar em empresas de classe mundial, as tais de world class companies. Talvez você esteja querendo transformar sua companhia numa dessas organizações cinco estrelas. Não é uma tarefa fácil. “Empresas desse tipo são lideradas, não apenas administradas” elas adotam práticas que são benckmarking para o mercado. Faz parte desse time empresas como a Toyota. Mas por onde começar? Será que qualquer empresa pode alcançar esse status? Não. É preciso ter algumas credenciais indispensáveis.

1) Foco nos funcionários, não no patrimônio: Empresas de classe mundial apostam no potencial criativo de seus empregados para melhorar sua própria performance. A lógica: os funcionários por conhecerem como ninguém a organização, são melhores que qualquer consultor na hora de resolver problemas rotineiros com baixos custos.

2) Gestão de todo o sistema, não apenas de divisões: Companhias bem-sucedidas são organismos integrados, não um amontoado de departamentos e funções. Claro que divisões existem, mas elas sempre devem estar ligadas por uma mesma cultura administrativa.

3) Microgestão, não macrogestão: Por mais estranho que possa parecer, empresas de ponta não substituem tecnologia ou fazem investimentos até que todos os benefícios sejam feitos nos processos já existentes. Eles fazem pequenas mudanças e melhorias diárias que, somadas, resultam em grandes transformações. As melhores companhias sabem que a vantagem competitiva está nos detalhes.

4) Foco no tempo, não no custo: Hoje, a resposta mais rápida dada ao cliente é a real vantagem. Empresas de classe mundial desenvolvem novos produtos na metade do tempo gasto por seus concorrentes. Esse é, segundo Sirkin, o melhor caminho para estar à frente dos concorrentes. O tempo é a melhor maneira de medir a eficiência das operações no dia-a-dia. Cortar custos, quase sempre, é uma consequência da rapidez com que se opera uma empresa.

5) Organização em torno da cadeia de valor, não em torno de funções: A empresa é vista como um fluxo contínuo de trabalho em função do cliente. Conceitos tradicionais como hierarquia e especialização funcional não dão certo quando os negócios se movem rapidamente e quando produtos e serviços mudam frequentemente.

6) Aprender com os erros, não repeti-los: Companhias cinco estrelas encaram os problemas e não conformidades diretamente e tentam resolvê-los conhecendo suas causas para que eles não se repitam. Por que será que elas são mais rentáveis?

7) Ser local, não central: As divisões de empresas dessa categoria têm autonomia para tomar as melhores decisões no momento certo e no lugar certo.

8) Prontidão no lugar de decisões adiadas: Rapidez é uma marca dos competidores mundiais. Contando com organizações dinâmicas e staffs reduzidos, eles tomam decisões, analisam o mercado e estabelecem prioridades rapidamente.

9) Cooperação, não competição interna: Times de trabalho que combinam profissionais de especialidades diferentes podem ser uma boa solução para reduzir a politicagem corporativa. Numa equipe, um gerente de marketing não pode (pelo menos, em teoria) boicotar o chefe da engenharia. Executivos de empresas de classe mundial conseguem pensar, ao mesmo tempo, como ganhar dinheiro no curto prazo e estabelecer vantagens competitivas futuras. São elas que indicam que caminho o mercado deverá percorrer.

Não é nada fácil transformar uma empresa comum, numa Empresa Classe Mundial, mas se existir uma liderança “proprietários, diretores e gerentes” comprometidos com as mudanças necessárias e se existir um ótimo clima organizacional, já é meio caminho andado.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/revista-exame/classe-mundial-privilegio-de-poucosm0047472

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Sobre Edson Miranda: 27 anos de experiência no processo qualidade, obtendo certificações ISO 9001 e ISO/TS 16949. Atualmente em processo de especialização em Energia Limpa Renovável e Sustentabilidade. Como Consultor e Gerente de Qualidade de várias empresas obteve resultados importantes como aumento em 22% na produtividade, redução de 34% nas perdas/retrabalhos, entre outras melhorias nos indicadores da organização.

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