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Geração Y: O que ela tem a ver com os riscos do seu projeto?

Publicado em 17/05/2017

Esse artigo tem por objetivo trazer a discussão sobre como os riscos do projeto podem ser alterados em função dos comportamentos distintos da Geração, Y, apresentando  pontos de atenção que o gestor precisa ter na condução do projeto.Introdução

Muito se debate hoje em dia sobre novas tendências e tecnologias, seus estudos e resultados, mas pouco se discute, com a mesma ênfase, sobre a nova geração que invade o mercado com o seu Tsunami de informações que, muitas das vezes, não têm direcionamento ou foco. Como resultado deste contexto, ao invés da entrega de um trabalho bem elaborado, tem-se uma chuva de resultados que em grande parte, pelo anseio da entrega, apresenta sua qualidade comprometida. Estamos falando da Geração Y.Essa geração nascida nos anos 90 desenvolveu um conjunto de habilidades e virtudes, dentre elas a flexibilidade, que são inegáveis e aderentes à realidade dos projetos na atualidade, entretanto, as pessoas dessa geração impactam negativamente a condução do projeto mediante uma característica tão preponderante, o imediatismo.

Esse imediatismo vem produzindo resultados de baixa qualidade no cotidiano dos projetos apesar da boa oferta de ferramentas tecnológicas que o mercado oferece. A comunicação, ao contrário do que se esperava, apesar dos múltiplos canais existentes e suas facilidades em pleno século XXI, não teve seu padrão elevado, se comparado com os mesmos processos da geração X.

Neste artigo abordaremos o processo comportamental desta nova geração bem como os riscos a serem considerados em função dos possíveis impactos negativos de determinados comportamentos podem causar no projeto.

Gerações quem?

As gerações que se sucederam à 2° Guerra Mundial forma determinadas por “Geração X Y Z” onde cada letra tem a sua cronologia e peculiaridades.Geração X: Esta geração, segundo o fotografo Robert Capa que deu a esta, esse título, são as pessoas que nasceram entre os anos de 1960 e 1970 podendo alcançar os anos 1980 sem ultrapassar o ano de 1981.

Geração Y: Geração também chamada de geração da internet ou geração do milénio, são pessoas nascidas entre os anos de 1980 a 1990. Esta foi à geração que se criou em meio a uma grande explosão tecnológica, melhoria econômica e um ambiente puramente urbano. Esta geração teve grande influência nas interações sociais e profissionais via internet. Segundo o site Wikipédia, “Há uma diferença significativa entre as modalidades de prosperidade econômica e níveis de interação material mundiais, quando comparadas as duas gerações (x e Y). Na primeira, a quantidade de elementos lúdicos, de brinquedos, artefatos e eletrodomésticos ou qualquer nível de produto na cadeia social é muito menor que na segunda, e em contrapartida, mais duradouro e predisposto à manutenção ao invés do descarte e atualização (update).”

Geração Z: Também conhecidos como os nativos digitais, esta geração vem para suceder a geração Y que compreendem entre os anos de 1990 e 2010. Esta geração está bem familiarizada com a tecnologia, compartilhamento de dados digitais, telefones celulares e aparelhos portáteis multifuncionais.Afinal é uma geração que não conhece a realidade sem informática, automação, troca de dados, etc.Considerando as definições acima apresentadas cabe ao gestor de projeto compreender o que essas características têm a ver com a gestão do cotidiano do projeto, e utilizá-las a favor do resultado a ser alcançado pelo projeto.

A ideia deste artigo não é colar rótulos em pessoas de maneira determinística e em função disso criar um manual do que fazer e o que não fazer.  A questão principal aqui é elencar características recorrentes e a partir daí considerá-las na gestão das pessoas, ou seja, composição da equipe, ou, por exemplo, na criação de bonificações que sejam de fato motivadoras.

 

CARACTERÍSTICAS E PONTOS DE ATENÇÃO PARA O GESTOR

A economista Lúcia Oliveira, professora da graduação em Administração do Ibmec, classificou essa geração em quatro grandes grupos, a saber:Os engajados aceitam as condições do mercado de trabalho sem questionamentos e centralizam a vida na carreira profissional. Os preocupados também dão excessiva importância à carreira, mas têm ambições mais modestas. Os céticos são críticos do mercado privado, por considerarem que há uma competição exagerada e nociva, e preferem as carreiras públicas ou acadêmicas. Os desapegados dão menos importância ao trabalho do que às atividades ligadas à família e ao lazer, e visam as empresas públicas.

Ela também destaca que essa geração possui tendência à informalidade em suas relações, ou seja, lida melhor em situações de menor hierarquização, e notavelmente têm facilidade para trabalhar em grupos, ainda que estes grupos não estejam no mesmo espaço.

No estudo desenvolvido pela Pricewhitehouse, percebemos que as empresas cada vez mais precisam encontrar um meio termo para que garantam a retenção destes profissionais, pois estes jovens estão se desligando das empresas cada vez mais cedo. Neste estudo, onde foram ouvidos cerca de 40 mil pessoas, constatou que os profissionais saem das empresas com alguns anos de casa. Em sua grande maioria, o desinteresse pela carreira tradicional, a qual se exige um intenso comprometimento inicial para que se almeje uma posição de destaque na hierarquia, vem, a cada ano que passa, diminuindo.

Não está bem assimilada por esta geração que é necessário uma parcela de dedicação nos primeiros anos da carreira para que o reconhecimento e crescimento profissional sejam alcançados. O equilíbrio entre o mundo profissional e pessoal é mais importante e o emprego deixou de ser uma prioridade exclusiva, mesmo com uma promessa de melhoria salarial. Este equilíbrio vem necessariamente de encontro com outro tema que as organizações precisarão rever em seus conceitos, que é a Jornada Flexível, pois se percebe que os profissionais atualmente conhecem e entendem o seu momento de maior produtividade.

O estudo ainda relata que apesar de toda a carga de informação e acesso às novas tecnologias, esta geração utiliza ambiente virtual sem tanta “voracidade” quanto à geração Z, é o que a PwC chamam de “Virtuais com moderação”.

Dois comportamentos comuns e prejudiciais para o cotidiano de um projeto, e que são muito comuns nesta geração, são:

  • Ansiedade generalizada
  • Não saber lidar com a frustração

A ansiedade conceituada de maneira objetiva e simplificada é um excesso de preocupação por algo que não é concreto. Quando pensamos em projetos, ainda que tenhamos um bom planejamento e uma fase de execução com aderência a este planejamento, é muito comum a ocorrência de fatos extraordinários. Se considerarmos o nível de maturidade em projetos que temos no Brasil, a falta de planejamento produz um dia-a-dia comumente estressante. Logo, apesar do dinamismo atrair a Geração Y, é importante o gestor ficar atento à criação, por exemplo, de ferramentas de comunicação, para manter essa equipe informada e focada, produzindo assim, os resultados que se espera para o projeto.

Fonte: http://www.satirinhas.com/2016/08/acabando-com-a-ansiedade/

Outro ponto de reflexão é a qualidade ruim das entregas por exagerada vontade de terminar logo a tarefa, em função desta ansiedade.  Como exemplos do que se indica como ruim à qualidade, temos:

  • Erros de grafia/digitação, etc..
  • Superficialidade na argumentação textual ou demonstração numérica para validar conclusões, por exemplo.
  • Reaproveitamento de material existente sem adaptação para a realidade do projeto.

Segundo o artigo da QGA, atualmente, possuímos uma geração cada vez menos feliz e mais frustrada. Para entendermos melhor o porquê de tanta tristeza podemos utilizar uma fórmula simples, que é:

Com isso, podemos concluir que quando a realidade extrapola a expectativas, somos pessoas felizes, mas quando este não é o caso, nos tornamos pessoas infelizes.Para se entender o porquê de tanta frustração desta geração, faz-se necessário compreender aspectos ligados à geração passada, neste caso, a Geração X ou até mesmo a anterior.

Os pais da Geração Y foram criados no conceito do trabalho árduo, onde é necessário um longo período de trabalho para que se conseguisse alcançar o resultado esperado. Nesta época, os avós da Geração Y eram focados na estabilidade financeira e criaram a Geração X para ter um emprego estável e constituir, em sua grande maioria, família numerosa. Era ensinado para os pais da Geração Y que nada poderia atrapalha-los quanto à busca do resultado.

Nas décadas de 70, 80 e 90 entrávamos em um período econômico no qual a maioria dos anseios da geração X foi possível e como consequências têm na Geração X pessoas realizadas e otimistas.

Infelizmente a geração Y foi criada conforme a geração anterior, sem que o fosse apontado para a nova realidade.

A ferramenta da Google que mede quando uma determinada frase começa a aparecer com mais frequência nos últimos tempos, podemos observar que a frase “seguir seu sonho” é um conteúdo que esteve presente nos últimos 20 anos, e que a frase “carreira estável” quase que desapareceu. No entanto, “seguir o seu sonho” pode ter um custo elevado, uma vez que, ao segui-lo, pode-se inversamente liga-lo a uma “carreira estável”. A Geração Y possui o mesmo desejo da geração passada de alcançar a estabilidade, no entanto, a Geração X estava mais focada na estabilidade do que na realização profissional e desta forma a satisfação pelo alcance da estabilidade econômica sobrepôs em não atuar na atividade mais desejada, que em alguns casos, tornou-se um hobby.

Vemos na Geração Y uma grande dificuldade em conciliar estes dois mundos e a cultura de perseguir sonhos a deixa mais vulnerável, e em alguns casos a frustração de não possuir nenhuma nem outra é mais palpável.

Quando falamos da frustração dentro da gestão de projetos, temos como principal gatilho a falta de planejamento, pois, como dito acima, os problemas com o planejamento trazem situações inesperadas, acarretando um alto índice de insatisfação que desencadeia um processo de “abandono” do resultado ao qual se busca com aquele projeto.

Porém como todas as gerações, essa também possui temas que melhor se adaptam ao seu perfil, vejamos alguns exemplos:

  • Desenvolvimento de games
  • Gestão de resíduos
  • Gestão de mídias sociais
  • Corretagem na bolsa de valores

 

Conclusão

Recomendamos que como boa prática de gestão, sempre que possível que as experiências e anseios da equipe sejam avaliados e que o contexto do projeto seja apresentado, pois o mundo não é somente a face bonita de uma caixa de realizações de sonhos, no entanto, como líderes deve-se direcionar as pessoas a encontrarem atividades que as deixem no mínimo, confortáveis e buscando a motivação.Concluímos pelo aqui exposto, essa geração tem um conjunto de características que a determina como dinâmica flexível e informal, mas, ao mesmo tempo, volátil podendo trocar de organização e consequentemente de projetos em velocidade indesejável para uma boa gestão. Porém entendemos que a geração X e Y ainda que com suas particularidades, cabe o gestor saber trabalhar com estas diferenças e extrair o melhor de cada perfil,  e logo terá uma grande chance de ter seus projetos bem sucedidos, sua equipe motivada e unida.

 

Referências Bibliográficas 

http://exame.abril.com.br/carreira/pesquisa-traca-perfil-jovens-geracao-y-570568/http://www.satirinhas.com/2016/08/acabando-com-a-ansiedade/

http://qga.com.br/comportamento/jovem/2013/09/porque-os-jovens-profissionais-da-geracao-y-estao-infelizes

https://www.pwc.com.br/pt/10minutes/assets/10-min-nextgen.pdf

 

Sobre os Autores:

Shirlei Querubina, Bacharel em Administração de Empresas pela PUC-Minas e MBA em Gestão de Projetos pela FGV. Atua no mercado de geração e transmissão de energia pela empresa Sinergia Engenharia e Consultoria, em projetos nacionais e internacionais como especialista em planejamento e gestora de projetos. Professora no Ietec-MG nos cursos de Gerenciamento de Projetos, Gestão de Projetos em Construções e Montagem, Engenharia de Custos e Orçamentos e Engenharia de Planejamento. E-mail de contato: squerubina@gmail.com

Álvaro Cassiano, Graduado em Gerenciamento de Redes de Computadores pelo Centro Universitário UNA e Pós Graduado em Gerenciamento de Projetos pelo IETEC. Atualmente na área de consultoria em Controladoria e Finanças no maior e-commerce de passagem rodoviárias do país, onde é responsável pela melhoria de processos afim de criar uma relação sustentável entre a redução de custo, ganho de capital e o desenvolvimento humano. E-mail de contato: alvarocaraujo@gmail.com

Se você tem comentários, sugestões ou alguma dúvida que gostaria de esclarecer, aproveite o espaço a seguir.

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  1. ludinharosa disse:

    O artigo retrata bem o momento que estamos vivendo, onde ser imediatista é praticado cada vez mais e projetar, analisar, agir tem sido uma tarefa difícil de desenvolver.

    A Geração Y cria muita expectativa pelo que estar por vir, está sempre correndo atrás do sonho, não se acomoda, ou seja, possui a ansiedade a flor da pele.
    E como informado, muitas vezes deparamos com a frustração diante da realidade que desejamos e que normalmente foge do nosso controle.

    A gestão de projetos nos mostra que é preciso ter ínicio, meio e fim na criação de um determinado produto ou serviço, por exemplo, sabendo respeitar cada uma das etapas para que obtenha um resultado satisfatório.
    Portanto, a Geração Y precisa saber dosar as expectativas para que não tropece no meio do caminho, minimizando assim os riscos do projeto.

  2. wesley ramon disse:

    O artigo é muito interessante, sendo o primeiro que leio que fala especificamente dos impactos nos projetos pela participação da gen.Y, mas esperava que fosse endereçado um outro comportamento que já vi acontecendo em projetos que eram executados por participantes gen. Y, o “abandono” do projeto, um ponto de atenção para este comportamento e que em todas as oportunidades que presenciei este movimento de abandono do projeto ou tarefas o líder do projeto também era da gen.Y e nesses casos era visível que o engajamento dos participantes no projeto ia se desgastando com o tempo até o ponto que todo o projeto ou várias etapas foram revisadas para permitir que o projeto continuasse, em alguns casos somente membros dos projetos foram “trocados”.

    Wesley Veloso/UNA BH

  3. wesley ramon disse:

    O artigo é muito interessante, sendo o primeiro que leio que fala especificamente dos impactos nos projetos pela participação da gen.Y, mas esperava que fosse endereçado um outro comportamento que já vi acontecendo em projetos que eram executados por participantes gen. Y, o “abandono” do projeto, um ponto de atenção para este comportamento e que em todas as oportunidades que presenciei este movimento de abandono do projeto ou tarefas o líder do projeto também era da gen.Y e nesses casos era visível que o engajamento dos participantes no projeto ia se desgastando com o tempo até o ponto que todo o projeto ou várias etapas foram revisadas para permitir que o projeto continuasse, em alguns casos somente membros dos projetos foram “trocados”.

    Wesley/UNA BH

  4. Shirlei Querubina disse:

    Agradecemos a todos que aqui apresentaram seus comentários.
    Gostamos muito do interesse que o tema despertou em cada um de vocês, donde concluímos que de fato esse assunto tem muito a ser discutido e temos reflexões valiosas com aprendizados grandiosos pela frente.

    Nos vemos em breve em novos temas!

    Álvaro e Shirlei

  5. Priscila Contato Imóveis BH disse:

    Diante do artigo apresentado reafirmo meu pensamento à respeito da Geração Y e questiono-me qual o caminho e o prazo, se é que existem, para que revertesse a situação atual.Vale sempre ressaltar a tecnologia como palavra chave e representante desta geração mas também deve-se levar em conta a qualidade de vida, a qualidade dos projetos apresentados em comum com o prazo imposto.Deve-se lembrar em unir sempre a satisfação pessoal com a profissional. Uma vez trabalhadas juntas, de ambas as partes obtém-se êxito. Será este, um caso a ser sempre questionado, porém mediante a isso deve-se usufruir da parte positiva desta geração, assim como em qualquer outra pois creio ser este o caminho para que os pontos negativos se tornem cada vez mais inócuos. A atenção do gestor citada no artigo, é de fato a ferramenta mais fundamental na concepção e execução de um projeto. É necessário acompanhamento e motivação para que se alcance os resultados esperados. Concluo que é um artigo extremamente válido, pois é um assunto que chama a atenção de todos para a situação atual em sua melhoria.

    Priscilla/UNA/BH

  6. Shirlei Querubina disse:

    Prezado Welligton

    Agradecemos suas observações.
    De fato trabalhar a desmotivação é desafiante, ainda mais que é uma atitude que se transmite como um “vírus” dentro de uma equipe. Desafiador para nós gestores, porém há ações, como a avaliação de perfil adequado para cada atividade que pode ajudar a minimizar a situação. Bem sabemos que fórmula mágica nunca vai existir, porém com criatividade muito se têm a implementar.

  7. Shirlei Querubina disse:

    Prezada Juliana,

    Antes de apresentarmos nossos comentários, gostaríamos de agradecer a sua disposição em ler nosso artigo e elaborar suas considerações. Foi um processo de reflexão muito proveitoso para o nosso desenvolvimento em nosso papel de escritores. Essa troca de informação é que nos faz seguir em frente e sempre acreditar que vale a pena escrever sobre algo.

    Abaixo nossos comentários para sua apreciação:

    Gostaria de fazer alguns comentários acerca da construção do texto em comento.
    Inobstante o tema seja extremamente relevante e seja necessário raciocinar como lidar com uma geração tão distinta e cada dia mais integrante dos projetos empresariais, é necessário compreender como o texto não respondeu a essa indagação inicial.

    Comentário dos autores: Ótimo que concordamos que o tema é relevante. Apoiamos-nos em publicações de peso (Exame, Harvard) para validar essa constatação. Ainda assim, percebemos que é um tema em que muito se discute os sintomas, mas muito pouco as causas.
    A indagação inicial do artigo é falar “Neste artigo abordaremos o processo comportamental desta nova geração bem como os riscos a serem considerados em função dos possíveis impactos negativos de determinados comportamentos podem causar no projeto”
    (i) Descrevemos ao longo do artigo como é esse perfil. Inclusive colocamos o perfil de outras gerações para que o leitor pudesse se orientar sobre de qual geração exatamente estávamos nos referindo
    (ii) Descrevemos traços característicos ao longo do texto, trazendo as publicações citadas acima.
    (iii) Focamos na ansiedade e frustração e indicamos o que pode ser feito e com reforço da ação na conclusão.

    O primeiro ponto será, no entanto, compreender os problemas de construção do próprio texto, a saber:

    1) Não houve referência aos Baby Boomers, apesar de sua relevância como empregadores das gerações mencionados, bem como estar no período pós-2ªGM, que foi considerada como período de corte para a análise;
    (2) Não houve uma explicação acerca da divisão em gerações, o motivo de assim o fazer, o que fez a diferenciação entre elas, dentre outras razões;

    Comentário dos autores:
    Como exposto, o tema central do nosso artigo é discutir sobre os riscos que uma determinada geração, no caso a Y, está gerando atualmente nos projetos. Delimitamos no nosso trabalho às gerações exposta e não citamos os “Baby Boomes”, pois tal nomenclatura é apresentada para um fenômeno de crescimento demográfico. Em nosso tema, citamos a geração a frente deste fenômeno e nos focamos na “Geração Y”.
    Existe uma breve explicação no tema Geração quem? Para cada tema e está subjetivo ao texto explicações e como podem ser percebidos os tópicos estão ordenados cronologicamente e com as datas explicitadas no próprio parágrafo.
    Quando citamos algo a ver com o comportamento humano, é impossível nós traçarmos datas corretas e linhas de corte lineares aos fatos e acontecimentos. O estudo do comportamento humano é baseado em observações e testes. Quando se há um grande evento, como as grandes guerras, a população leva um tempo natural para assimilação e para medição das consequências que o período deixou e por isso o hiato de tempo entre (1945 e 1960) da qual traz a sua assertiva explicação histórica. Sugiro a leitura dos trabalhos da pesquisadora Jane Deverson, pois neles falam que as observações do comportamento pós-guerra no mercado de trabalho se deu a partir de 1964 e em 1950 Robert Capa criou tal termo, acesse:
    https://www.oficinadanet.com.br/post/13498-quais-as-diferencas-entre-as-geracoes-x-y-e-z-e-como-administrar-os-conflitos

    3) As datas das gerações estão conflitantes, não somente entre si (como feito nas gerações Y e Z, ambas se referindo aos anos 90), bem como sem levar em conta que, se o marco é a 2ªGM, as explicações começaram somente na década de 60 (essa guerra ocorrera entre 1939 e 1945);

    Comentário dos autores: Muito bem observado quando a igualdade das dadas entre as gerações houve um erro de grafia e onde se lê 1990, leia-se 1992, conforme fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_Z

    4) No tópico “características e pontos de atenção para o gestor” não há informação a qual geração se trata. Se no tópico anterior se falava sobre 3, seria necessário explicar a qual se circunscreveria no tópico seguinte. Inicialmente pressupõe-se que seria a Geração sobre a qual trata o artigo, mas isso não está definido;

    Comentário dos autores: A abordagem desse artigo é sobre a geração Y, conforme indicado no artigo.

    5) Os dados históricos e conceituais, que deveriam estar condensados no capítulo introdutório e que se destinava a esses pontos, acabaram sendo utilizados ao longo dos capítulos seguintes, comprometendo a estrutura e o padrão do texto;

    Comentário dos autores: Optamos por definir a estrutura do artigo de uma forma diferente da apresentada por você em seu comentário. Lamentamos por não ter sido clara o suficiente para o seu entendimento.

    6) As conclusões não decorrem da abordagem do texto, havendo uma perda de conexão entre o que se construiu e o que se concluiu;

    Comentário dos autores: Optamos por definir a estrutura do artigo de uma forma diferente da apresentada por você em seu comentário. Lamentamos por não ter sido clara o suficiente para o seu entendimento.

    7) Não há conexão entre o título do texto e o que de fato é proposto ao final;

    Comentário dos autores: Uma pena que você não tenha conseguido perceber a conexão, o que em parte significa que nosso texto não conseguiu persuadi-la da maneira esperada. Desejamos que em artigos futuros tenhamos a sua atenção e com um resultado diferente do alcançado neste artigo.

    8) O texto não possui apresentações de receitas, fórmulas, dicas, saídas ou sugestões para lidar com o problema e nem como os gestores devem absorver as diferenças (positiva e/ou negativamente) ao projeto que têm em mãos.

    Comentário dos autores: “Como informado no artigo: “A ideia deste artigo não é colar rótulos em pessoas de maneira determinística e em função disso criar um manual do que fazer e o que não fazer”. A questão principal aqui é elencar características recorrentes e a partir daí considerá-las na gestão das pessoas, ou seja, composição da equipe, ou, por exemplo, na criação de bonificações que sejam de fato motivadoras.”.

    Ao longo do texto colocamos sugestões, como:
    (…) Logo, apesar do dinamismo atrair a Geração Y, é importante o gestor ficar atento à criação, por exemplo, de ferramentas de comunicação, para manter essa equipe informada e focada, produzindo assim, os resultados que se espera para o projeto.
    Em uma próxima publicação consideraremos a publicação de infográfico que possa resumir as sugestões dadas ao longo do texto.

    Em resumo, embora o tema seja especial, importante e bem-vindo, não foi bem administrado na prática.
    Por enquanto, são esses os comentários que podem ser feitos.
    Com meus votos de consideração,
    Juliana/UNA/BH.

    Comentário dos autores: Que este tema possa ainda ser muito explorado por outros autores, inclusive os renomados, trazendo para nossas reflexões diárias, a possibilidade de criação de atitudes criativas para a gestão da Geração Y em nossos projetos. Estamos em evolução constante e agradecidos pelas suas contribuições que nos fizeram refletir, encontrar pontos de melhoria para este e também para futuros artigos

    Álvaro e Shirlei

  8. Lilyan Ribeiro disse:

    Foram muito bem colocadas as características de cada geração, a importância de cada uma, seus pontos positivos e negativos para um projeto. Que a geração Y é imediatista e que essa característica pode prejudicar a qualidade de um projeto eu concordo, mas é uma realidade e os gestores tem que saber lidar, acredito que um bom gestor saberá junto com a equipe do RH compor sua equipe e utilizar as características de cada geração para melhor resultado de seu projeto.
    Lilyan/Una/Sete Lagoas

  9. Flavia Freitas disse:

    Tanto para aplicação de um determinado projeto quanto para atividades especificas dentro de uma organização, ambas as gerações term pontos fundamentais para o desenvolvimento organizacional. A geração Y, como bem descrito acima traz consigo o imediatismo e a necessidade de evolução, mas em contra partida um grau elevado de criatividade de iniciativa que são fundamentais para o desenvolvimento do projeto. A geração X algumas vezes apresentam uma resistência maior a mudança, principalmente tecnológica, mas possuem foco e exatidão necessários para aplicação do escopo definido no planejamento do projeto. Percebemos nitidamente que o impacto das atribuições positivas e negativas de ambas as geração estão relacionadas principalmente com a atuação da liderança sobre elas. Assertivamente a autora menciona que saber extrair e direcionar o melhor de cada geração é segredo para
    o desenvolvimento eficiente e eficaz de um projeto.
    Flávia Freitas / UNA / Sete Lagoas

  10. patricklincoln disse:

    Como base no texto apresentado e os recentes eventos tecnológicos, podemos analisar que a geração denominada como “Y” é movida pelo dinamismo e a criatividade. O padrão comum das organizações vem sendo alterado, dia após dia, com o ingresso dessa nova geração nas mesmas. Todo o mercado profissional, independente do seu segmento, está tentando se preparar para os “novatos” no ambiente corporativo, porém, vemos que os choques de cultura, crenças, objetivos e ideais, estão sendo notórios e, claramente, motivados pela diferença de idades. Apesar de um pouco confuso, o texto relata uma realidade.

    Patrick / UNA / Sete Lagoas

  11. Juliana Picinin disse:

    Gostaria de fazer alguns comentários acerca da construção do texto em comento.
    Inobstante o tema seja extremamente relevante e seja necessário raciocinar como lidar com uma geração tão distinta e cada dia mais integrante dos projetos empresariais, é necessário compreender como o texto não respondeu a essa indagação inicial.
    O primeiro ponto será, no entanto, compreender os problemas de construção do próprio texto, a saber:
    1) Não houve referência aos Baby Boomers, apesar de sua relevância como empregadores das gerações mencionados, bem como estar no período pós-2ªGM, que foi considerada como período de corte para a análise;
    2) Não houve uma explicação acerca da divisão em gerações, o motivo de assim o fazer, o que fez a diferenciação entre elas, dentre outras razões;
    3) As datas das gerações estão conflitantes, não somente entre si (como feito nas gerações Y e Z, ambas se referindo aos anos 90), bem como sem levar em conta que, se o marco é a 2ªGM, as explicações começaram somente na década de 60 (essa guerra ocorrera entre 1939 e 1945);
    4) No tópico “características e pontos de atenção para o gestor” não há informação a qual geração se trata. Se no tópico anterior se falava sobre 3, seria necessário explicar a qual se circunscreveria no tópico seguinte. Inicialmente pressupõe-se que seria a Geração sobre a qual trata o artigo, mas isso não está definido;
    5) Os dados históricos e conceituais, que deveriam estar condensados no capítulo introdutório e que se destinava a esses pontos, acabaram sendo utilizados ao longo dos capítulos seguintes, comprometendo a estrutura e o padrão do texto;
    6) As conclusões não decorrem da abordagem do texto, havendo uma perda de conexão entre o que se construiu e o que se concluiu;
    7) Não há conexão entre o título do texto e o que de fato é proposto ao final;
    8) O texto não possui apresentações de receitas, fórmulas, dicas, saídas ou sugestões para lidar com o problema e nem como os gestores devem absorver as diferenças (positiva e/ou negativamente) ao projeto que têm em mãos.
    Em resumo, embora o tema seja especial, importante e bem-vindo, não foi bem administrado na prática.
    Por enquanto, são esses os comentários que podem ser feitos.
    Com meus votos de consideração,
    Juliana/UNA/BH

  12. Lucas Reis disse:

    A criação e execução de um projeto devem ser realizadas de forma cautelosa e estratégica, com uma entrega de trabalho eficiente. Porém, atualmente, grande parte de capital humano das empresas é formado por pessoas da geração Y, na qual convivem com a alta velocidade de informações e acesso à tecnologias diversas, que podem ocasionar problemas de comunicação e de qualidade de trabalho. A falta de comunicação dessa geração é uma das características que mais afetam a execução do projeto. A ansiedade dessa geração é outro ponto preocupante, pois a busca de encontrar respostas rápidas para tudo que surge durante um projeto e a despreocupação de criar um planejamento para segui-lo na sua execução pode gerar problemas no futuro com a entrega do projeto. Assim, é papel do gestor conhecer as características dessa geração, para poder gerir sua equipe de forma correta para alcançar o sucesso do projeto.
    Lucas Reis/Una Bh.

  13. Marcil Grigoleto disse:

    O artigo acima reflete muito bem a realidade de muitas empresas que atuam no ramo de desenvolvimento de produtos, onde o gerenciamento de projetos é algo fundamental para o atendimento dos prazos e metas, citando como exemplo o ramo automotivo que possui datas muito rígidas para os lançamentos de seus produtos. Os recursos humanos de diferentes gerações possuem características que impactam diretamente nos prazos de execução e qualidades de entrega de cada atividade.
    Cabe ao gestor do projeto saber mesclar as equipes com profissionais das denominadas gerações X e Y. Ambas tem seu papel na organização, seja a X para dar estabilidade e continuidade nos processos, seja a Y para garantir as entregas técnicas a agilidade necessária.
    Vale lembrar também que a geração Z está começando a entrar no mercado de trabalho, e é fundamental acomodar estes diferentes tipos de profissionais no melhor papel que cada um pode desempenhar.

    Marcil Grigoleto / UNA / Sete Lagoas

  14. Elaine Lopes disse:

    De acordo com o artigo em questão. A geração Y também conhecida por geração do milênio cresceu em mundo digital, com uma comunicação em tempo real, onde proporcionou uma facilidade em estabelecer e manter relações pessoais próximas, ainda que à distância. Os integrantes dessa geração sentem que controlam o ambiente em que estão inseridos, têm que obter informação de forma fácil e rápida e têm que estar aptos a ter vidas menos estruturadas. São pessoas que aparentemente e as vezes preocupados com o meio ambiente e as causas sociais, têm um ponto de vista diferente das gerações anteriores, que viveram épocas de guerras e desemprego. São ansiosas e sonhadoras, querem tudo pra ontem e suas expectativas a maioria das vezes ultrapassam a realidade, o que causa grandes frustrações e vontade de desistir. Os lideres devem saber aproveitar as qualidades e administrar os pontos de melhoria dessa geração. Em um projeto que deseja um bom resultado todos devem contribuir e aprender com todos os envolvidos, pois não há como ter sucesso sem engajamento de todos.
    Elaine Lopes Barbosa/UNA/ Sete Lagoas

  15. Lays disse:

    Concordo que o andamento do projeto pode ser comprometido considerando a predominância do Imediatismo da Geração Y, pois, dificulta a execução do planejamento e conseqüentemente aumenta a margem de erros. Entretanto, outras características que compõe o perfil da geração Y, como flexibilidade e senso de urgência são essenciais para alcançar sucesso no projeto.
    Saliento que como nas demais gerações a geração Y tem seus pontos positivos e negativos, e cabe ao gestor DELEGAR as tarefas, explorando os pontos positivos, afim, de otimizar o andamento do projeto.

    Lays de Oliveira/ UNA BH

  16. Nayara Miranda disse:

    O artigo foi bem estruturado apresentando os pontos positivos e negativos da geração Y e de como o Gestor de Projetos pode explorar da melhor forma essa geração. De fato, a geração Y compõe uma geração apressada e ansiosa que almeja um crescimento profissional rápido, estão sempre conectados e trabalham com tecnologia com certa facilidade. Por outro lado, são resistentes a críticas negativas e possuem expectativas extremamente altas. A ambição exacerbada da geração Y tem tornado esses jovens mais egoístas, invejosos, solitários e frustados.
    Eu concordo com os autores que a ansiedade generalizada e o fato de não saberem lidar com falhas ou incapacidades, características da geração Y, possam trazer algum risco para o andamento do projeto. Mas vale ressaltar que cabe ao Gestor saber explorar os pontos positivos dessa geração. A geração Y também é conhecida pelo seu senso de urgência e por conseguir se adaptar mais rápido as mudanças do mercado. Essas características podem ser exploradas pelo Gestor e fazer com que esses jovens contribuam de forma positiva para o projeto, afinal o senso de urgência é umas das principais características de um bom Gestor de Projetos.

    Nayara Souza Miranda / UNA BELO HORIZONTE

  17. Cristina MBA GP disse:

    De acordo com o artigo apresentado, concordo em partes que a geração Y promove risco à um projeto. Não posso deixar de concordar que é uma era onde as pessoas já nasceram em meio às inovações tecnológicas, onde o mundo “gira mais rápido”, onde queremos que tudo seja resolvido rápido e a ansiedade é nossa vilã em nosso processos diários, inclusive no trabalho ou na elaboração de um projeto. Queremos alcançar o resultado da forma mais rápida e é aí, justamente aí que se deve observar se essa necessidade de ter tudo rápido não pode atrapalhar nos resultados, inclusive de um projeto que exige planejamento, tempo para execução e estratégias e decisões corretas ou mais viáveis. A geração Y tem grande vantagem com relação à flexibilidade, às inovações tecnológicas e ao aproveitamento do tempo, mas contudo, é necessário rever se todas essas caraterísticas são relevantes para se perceber os riscos de um projeto.
    Cristina Ferreira Vieira- UNA 7 LAGOAS.

  18. wellingtongomes disse:

    Após analisar essa tese, eu concordo que o resultado de um projeto pode ser comprometido devido às variações comportamentais da geração “y”, pois mesmo tendo virtudes inovadoras e pró-atividade para agir diante das necessidades do mercado, essa geração do imediatismo e da flexibilidade, tem bastante dificuldade para obedecer cronogramas e os tempos de cada etapa do projeto e inevitavelmente acabam se frustrando por causa de sua ansiedade, se desmotivando facilmente e consequentemente gera um desgaste em toda equipe.

    Wellington/Una/Sete Lagoas.

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