Publicado em 22/11/2016
Em que creem e o que fazem, na prática, líderes relevantes?
O Prof. Lúcio Fonseca lista aqui alguns casos interessantes.
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“EXECUTIVOS BRASILEIROS TÊM MUITA DIFICULDADE DE DIZER NÃO. PARA EVITAR, ELES OCUPAM TEMPO E ENERGIA DE TODOS. PRECISAM ENTENDER QUE “NÃO” É TAMBÉM UMA DECISÃO.”
(Manfred Stanek, austríaco, ex-presidente da Proudfoot Consulting Brasil e atual CEO da Greiner Packaging)
COMENTÁRIO
Um líder é, todo dia, bombardeado com pedidos, sugestões e idéias dos mais variados matizes, aproveitáveis e não. Executivos americanos e europeus são assertivos e straight to the point: pode, não pode, dá, não dá.
Um traço cultural do brasileiro (mais intenso em alguns estados) é procurar sempre evitar quaisquer confrontos que tenham alguma possibilidade de “magoar” o outro. Visto do outro lado, trata-se de uma busca contínua de não ficar mal com ninguém. Considerando ser agressivo dizer “não”, prefere assumir tarefas e missões que não lhe dizem respeito e o sobrecarregam ou, o que é pior, dar voltas, dizer que vai pensar, que depois dá uma resposta… Tudo isto só atrapalha a organização: ou o líder fica sobrecarregado ou pessoas ficam à espera de uma resposta que nunca vem.
No médio e longo prazo, pessoas que aceitam todas as tarefas que lhe são solicitadas, só para não desagradar ao outro, passam a produzir menos, demorar mais para entregar, entregar com menos qualidade e, com isto, a gerar exatamente aquilo que menos desejavam: a insatisfação dos demais. Os que procrastinam desnecessariamente a decisão, especialmente quando esta deveria ser um não, passam, com o tempo, a imagem de enrolado, indeciso, dissimulado ou pouco confiável. É onde a pretendida polidez passa a ser vista como desrespeito. Efeito contrário. Tiro no pé.
Assertividade é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas. A postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão), outro por falta (submissão). Ser assertivo é dizer “sim” e “não” quando for preciso. (Wikipedia).
Sobre o Colunista:
Prof. Lúcio de Andrade Fonseca, Consultor Empresarial e Educacional e palestrante reconhecido no Brasil e no exterior. Foi Executivo Educacional do Grupo Kroton, por longos anos, exercendo as funções de Diretor de Unidades Escolares, no Brasil e no Iraque, e de CIO (Diretor de Tecnologia). É Consultor de Gestão Estratégica de entidades públicas, privadas e do terceiro setor, no Brasil e em Angola. Exerce também a função de Vice-Presidente de Assuntos Educacionais da SUCESU-MG. Através da empresa FF Digital Tecnologia, Treinamento e Desenvolvimento, da qual é fundador e Diretor Executivo, coordena programas de capacitação para executivos, que têm participação expressiva de gestores de empresas de mineração de Angola. E-mail de contato: lucio@luciofonseca.com.br – site: http://ffdigital.com.br
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