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Os 9 Princípios da Gestão de Crises, segundo Winston Wolf

Publicado em 03/05/2017

Quem já assistiu ao filme Pulp Fiction: Tempo de Violência, sabe bem quem é Winston Wolf. Apesar de sua curta aparição, trata-se de um dos personagens mais emblemáticos da história pela incrível habilidade com que lida com as dificuldades enfrentadas por Vincent e Jules.

Nossa Happy Hour de hoje fala sobre as lições que extraímos do impressionante trabalho de um dos maiores solucionadores de problemas do cinema. Após este artigo você nunca mais olhará uma crise da mesma forma!

Os 9 Princípios de Ouro!

1. Seja 100% confiável

Toda crise é permeada pela falta de confiança. As pessoas não sabem onde se apoiar em situações assim, o que piora tudo. Dessa forma, indivíduos confiáveis, pelo seu simples envolvimento, representam parte da solução. Construa uma reputação de confiabilidade, entregue exatamente o que prometer e todos o escutarão e farão de tudo para tê-lo por perto.

2. Priorize efetivamente

Entenda exatamente aquelas atividades nas quais você deve empenhar o máximo de energia e aquelas que têm pouco valor agregado. Diferenciá-las impedirá que você perca tempo e te ajudará a se concentrar no que realmente precisa de atenção.

3. Comece pelas más notícias

Sempre preze pelo conhecimento de tudo o que pode, de alguma forma, impedir a solução do problema que você enfrenta. Mantenha um canal aberto com sua equipe para receber informações e enfrente cada dificuldade o mais cedo possível. Deixá-las de lado não fará com que desapareçam.

4. Garanta a confiabilidade das informações

Colete e cheque todas as informações essenciais ao sucesso do trabalho. Garantir a confiabilidade delas evitará uma série de ciladas e permitirá decisões claras e assertivas. Quando necessário, registre essas informações em locais de fácil acesso.

5. Estabeleça estratégias, mas concentre-se nas táticas

Criar boas estratégias não é algo difícil, mas implantá-las na prática sim. Após ter em mente o que deve ser feito empenhe-se em definir de forma consistente como fazê-lo.

6. Entenda as etapas a serem desenvolvidas

Não economize energia na hora de entender o seu escopo de atividades. Em um cenário de crises, os menores detalhes podem se tornar cruciais. Entenda tudo o que precisa ser feito, especialmente quanto ao resultado que você precisa alcançar e ao que pode sabotar seu planejamento.

7. Comece as relações de forma dura, mas alivie com o tempo

Em situações de crise dois dos aspectos mais importantes são o respeito a quem lidera e uma referência comportamental. Faça com que as pessoas entendam a gravidade da situação através de uma postura rígida. Isso aumentará o senso de urgência e as manterá em estado de alerta. Quando a situação se aliviar, suavize a relação e dê mais abertura à descontração. Isso aproximará a equipe.

8. Se algo realmente não estiver funcionando, mude ou encerre isso

Esteja pronto para mudar sua rota de ação, caso as coisas não saiam como o esperado. Muitos gestores preferem se abraçar aos conceitos iniciais e afundarem, do que ajustar a direção. Seja flexível e adaptável, pois uma das características mais óbvias de uma crise é a incerteza.

9. Mantenha a calma

A última dica é a mais óbvia e a mais valiosa. Atuar em situações de crise significa que você precisa tomar as melhores decisões, com recursos limitados e diante de cenários de pressão. Imagine fazer isso com seus pensamentos distorcidos pelo desequilíbrio emocional! Ponha a frustração de lado, analise o contexto com distanciamento e se concentre unicamente em soluções.

Preste atenção a essas 9 dicas e não há contexto de crise que poderá pará-lo. Elas compõem o portfólio de Winston Wolf, um grande especialista em lidar com dificuldades e, com certeza, um dos vários pontos positivos de Pulp Fiction!

“Eu sou Winston  Wolf e eu resolvo problemas.”

bruno_augusto

Sobre o Colunista:

Bruno Augusto de Matos e Silva, Profissional Graduado em Engenharia de Produção Civil pelo CEFET MG, com experiência em planejamento, execução, monitoramento e controle de obras civis (residenciais e industriais) e pesadas. Atualmente na área de gerenciamento de projetos técnicos e administrativos de melhoria em processos na Construtora Barbosa Mello. Já atuou também com controle de qualidade em indústrias de grande porte. Experiência na aplicação de ferramentas/metodologias de planejamento e controle, como Curva S e Análise de Valor Agregado, de ferramentas de gestão, como ciclo PDCA, Análise de Pareto e Diagrama de Ishikawa e com ferramentas de modelagem/otimização de processos, como BPM e BPMN.

E-mail de contato: brunosilva.civil@gmail.com – Blog: http://www.aengenhariaemfoco.com.br.

Se você tem comentários, sugestões ou alguma dúvida que gostaria de esclarecer, aproveite o espaço a seguir.

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  1. Juliana Picinin disse:

    Embora discorde de algumas prioridades ou do quanto alguns títulos se vêm confirmados na explicação, as dicas são excelentes e podem ajudar muito. Parabéns.
    Juliana/UNA/BH

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