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Star Wars: Cinco ditos populares ressonantes de uma galáxia muito, muito distante

Publicado em 01/02/2016

Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante, diversas espécies alienígenas – wookies, ewoks, gungans, jawas, biths, rodianos, tuskens, kaminoianos, geonosianos, dentre incontáveis outras – coexistiam com humanos em uma sociedade interplanetária. Por se comunicarem predominantemente em inglês e se organizarem em estruturas governamentais e institucionais como República Galáctica, Império Galáctico, Federação Galáctica de Alianças Livres, Confederação de Sistemas Independentes, Federação de Comércio e em organizações místicas como Ordem dos Cavaleiros Jedi e Ordem dos Lordes Sith, aquela comunidade tinha aspectos similares o suficiente com a vida na Terra para deixar para o planeta azul um legado de aprendizados através do tempo e do espaço.

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Poster do Filme

Recentemente, historiadores conseguiram resgatar alguns ditos populares daquela época que, acredita-se, tenham originado sabedorias empresariais terráqueas. Mesmo que algo tenha se transformado com o tempo e com a distância, a essência não se perdeu:

Não coloque todas suas Estrelas da Morte numa cesta só

O maligno Império Galáctico estava potencializando seu arsenal bélico:  a construção da Estrela da Morte, uma estação espacial gigantesca com poder de fogo para destruir um planeta inteiro. Quando, eventualmente, a Aliança Rebelde conseguiu roubar o projeto da Estrela da Morte, identificando seus pontos fracos e executando um plano que culminou na sua destruição, tudo o que o soberano Império tinha como Plano B era construir uma outra Estrela da Morte, maior. Naturalmente, os rebeldes acabaram por destruir a segunda também. “A mesma coisa fazer e resultados diferentes esperar, loucura é”, diria Mestre Yoda.

Lidere por exemplo (não por enforcamento)

O homem forte do Império Galáctico, Darth Vader, tinha muitas características admiráveis de um grande gestor. Porém, por mais poder (e Força) que tivesse, pecava em ser de fato um grande líder. Seu pior defeito talvez fosse a mania de enforcar seus subordinados diretos usando o poder conhecido como A Força (um “enforçamento”?), após estes cometerem falhas. Além de instaurar o terror dentro da organização, esta atitude trazia uma série de problemas: a) sem espaço para falhas, não havia oportunidade para aprendizado com os erros; b) a comunicação tendia a piorar, com os subordinados inclinados a mentir ou a amenizar as verdades; c) era incentivada uma cultura organizacional não colaborativa, ou pior, de competição destrutiva, afinal o caminho mais rápido (quiçá o único) para a promoção era assumindo o posto de um superior recém “enforçado” até a morte.

Sem pântano, não há ganho

Não adianta ter o dom nato, ser filho do Jedi mais poderoso que já existiu, neto de  midchlorians vivos especiais. Tem que ralar. Era bastante claro que Luke Skywalker tinha todo o potencial para ser um mito, um grande Mestre Jedi. Porém, ele precisava desenvolver suas habilidades. E ser ótimo em alguma coisa requer dedicação: tempo e esforço. De fato, ele se isolou no planeta pantanoso de Dagobah para um árduo treinamento com o Mestre Yoda. Porém, sua ansiedade e arrogância o fizeram interromper o treinamento e ir encarar o experiente Lorde Sith Vader. Conclusão? Perdeu a mão (e quase a vida) num duelo de sabre-de-luz e depois teve que retornar para o treinamento com seu Mestre já mais velho e debilitado.

Não sou um Jedi poderoso, mas conheço quem é

Seja com Princesa Leia enviando pedido de ajuda a “sua única esperança”, o velho Obi-Wan Kenobi, passando por Ben e Luke buscando auxílio com o contrabandista Han Solo e sua nave “ferro-velho” Millenium Falcon ou Luke aceitando ser mentoreado por um pequeno, senil e aparentemente desmiolado Yoda, a saga daquele tempo está recheada de lições sobre relacionamentos. Primeiro, é preciso ter humildade e pedir ajuda sempre que necessário. Na maior parte das situações, duas cabeças pensam melhor que uma – é melhor compartilhar o crédito de um sucesso do que fracassar sozinho. Segundo, não se deve julgar pelas aparências ou por pré-conceitos. A experiência e o conhecimento podem vir de pessoas e fontes inesperadas, inusitadas ou pouco consultadas. Terceiro, conheça e tenha a quem pedir ajuda. Uma opinião especializada pode ser vital para um projeto, portanto é necessário cultivar os relacionamentos e expandir as opções de consulta. Networking é e sempre foi importante, seja num congresso, numa rede social ou num bar em Mos Eisley.

A união faz A Força

Os simpatizantes da República Galáctica por fim triunfaram sobre o Império, principalmente pela dicotomia em que os lados se encontravam: um na união, o outro na centralização. Enquanto a Aliança Rebelde esbanjava sua capacidade de desenvolver um projeto num cenário multicultural, com variadas espécies alienígenas falando as mais diversas línguas, o Império se via preso numa estrutura com pouquíssima diversidade, num paradigma extremamente hierarquizado e autoritário, onde o supremo líder, o Imperador, se dispunha de apenas um conselheiro, Darth Vader. Estes dois tinham apenas um único plano de sucessão para o Império: converter o jovem rebelde Luke Skywalker para o Lado Negro da Força e dar a ele um posto de alto comando (na verdade, como se saberia mais tarde, o lugar do próprio Vader). Quando seus planos malignos falham miseravelmente e o Imperador é morto por um reconvertido Vader, o Império, mesmo com um exército numeroso e vasto poder instaurado, acaba ruindo instantaneamente, sem direção e sem legado.

Trailer do Filme

Que as sabedorias extraídas dos erros e acertos de wookies, ewoks, gungans, jawas, biths, rodianos, etc, etc (e a Força, claro), estejam com você.

jose_roberto

Sobre o Colunista:  José Roberto Costa Ferreira, PMP, é Engenheiro Eletrônico e de Telecomunicações pela PUC-MG, pós-graduado em Redes de Telecomunicações pela UFMG e em Gerenciamento de Projetos pelo IETEC. Iniciou sua carreira profissional em 1995 no ramo de eletrônica, informática e telecomunicações e desde 2005 atua em áreas e negócios diversificados com Gestão de Produtos e Gerenciamento de Projetos. Atualmente integra a equipe de Gestão de Projetos da ThyssenKrupp Industrial Solutions, divisão de Tecnologia de Recursos/ Mineração. Nas horas vagas é um aficionado por cinema.

E-mail para contato: zrcosta@hotmail.com – Blog pessoal: http://padecin.blogspot.com.br

Se você tem comentários, sugestões ou alguma dúvida que gostaria de esclarecer, aproveite o espaço a seguir.

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  1. Hugo Luiz disse:

    Sim, concordo, pois no filme retrata como é o ambiente organizacional, suas alianças. Para o sucesso de um projeto é importante a boa gestão do líder, onde a principal ideia é saber ouvir, dar espaço para que a equipe possa interagir com o grupo, e com o objetivo do projeto, dando a oportunidade de apreender com as falhas e melhorar a comunicação. Tira-se de aprendizado o espirito de equipe, onde há bom planejamento estratégico,saber ouvir quando necessário, enxergar erros e dando espaços para amadurecimento da organização.
    Bruna Rafaela, Hugo Luiz.

  2. Bárbara Mascarenhas disse:

    Na minha visão, o texto citou pilares para atingir o sucesso tanto no profissional quanto pessoal de qualquer indivíduo. É abordado temas como trabalho em equipe (as pessoas precisam entender que 2 produzem mais que um só, que duas cabeças pensam melhor que uma), que os desafios são a base para um amadurecimento contínuo e importante para enriquecimento pessoal, que os gestores deverão ser exemplos de líderes, utilizando boas práticas de comportamento para incentivar e amadurecer os membros de sua equipe e principalmente, saber lidar com pessoas. Devemos ser humildes, colaborativos e construir relacionamentos saudáveis.

  3. Fernanda Santos disse:

    Também acrescentaria outro dito:
    “Sempre passe adiante o que você aprendeu.”
    Para ter sucesso em projetos, além de outros pontos, é necessário e interessante buscar informações sobre projetos e situações similares que já foram vividas. Para tanto é importante que todos os dados referentes aos projetos sejam arquivados em um banco de dados de fácil acesso para membros da equipe do projeto.
    Fernanda Márcia Santos

  4. Fernando Gomes Araújo disse:

    Acrescentaria outro dito:
    “Quem não se comunica se GRRRRRRRR” -Chewbacca
    Seja aprendendo a falar Ewokese ou Wookiee ou até mesmo construindo um droid com capacidade de falar mais de 6 milhões de idiomas é fundamental que as partes envolvidas consigam se comunicar entre si e outras partes interessadas para que atinjam os objetivos esperados.

    Abraços,
    Fernando Gomes Araújo

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