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Defeitos de construção do Titanic contribuíram para o naufrágio

Publicado em 08/09/2015

O naufrágio do Titanic faz, este mês de abril , cem anos. Desde a tragédia ocorrida no Oceano Atlântico Norte, onde mais de 1500 pessoas morreram, várias hipóteses para o sucedido foram levantadas. Num artigo publicado no Instituto de Física britânico escreve-se que “foi uma cadeia de circunstâncias”.

titanic

O escritor científico Richard Corfield refere “que nenhum acontecimento isolado enviou o Titanic para o fundo do Oceano, mas que este foi apanhado numa corrente perfeita de circunstâncias que conspiraram para o seu destino final”.

Centrado em defeitos de construção e problemas de materiais, o escritor dá ênfase aos rebites (fixadores mecâncicos metálicos) colocados na proa e na popa da embarcação.

O Titanic seria um dos primeiros navios a ter divisórias, formando compartimentos transversais selados, para impedir que uma fuga de água pudesse inundar todo o casco, encerrando-se eletricamente em caso de emergência. O casco estava completamente feito de placas de aço unidas com 3 milhões de rebites de aço e de ferro.

Há uns anos, os investigadores Tim Foecke e Jennifer Hooper McCarty, propuseram-se a estudar os rebites do Titanic, combinando análises metalúrgicas com o estudo à documentação do navio no estaleiro de Harland and Wolf, na Irlanda, onde foi construído o transatlântico.

Foecke e McCarty descobriram que os rebites do casco não eram todos iguais, nem tinham todos a mesma composição e para além disso, não foram todos colocados da mesma forma.

De acordo com o escritor científico Richard Corfield, a qualidade de parte dos rebites era muito inferior, tinham mais impurezas, e acrescenta que os fazia “mais vulneráveis à tensão de cisalhamento”.

Ensaios em laboratório mostraram que os rebites, submetidos a pressão podem saltar, tal como aconteceu no Titanic, onde as placas de aço do casco cederam, fazendo com que quatro dos 16 compartimentos se inundassem.

Richard Corfield aponta outro elemento fatídico contra o destino do navio, desta vez de ordem climatérica. Quando faz demasiado calor no Caribe, a corrente do Golfo é reforçada e favorece a formação de um muro de gelo e icebergues no Atlântico Norte, fazendo acentuar as temperaturas e densidade de água da corrente quente e fria do Labrador, o que foi o caso naquela primavera de 1912.

A resposta do aço do casco do navio a baixas temperaturas da água, a ausência dos vigilantes nos postos de vigia onde se avistava o mar, o aviso de perigo de icebergues que demorou a chegar, a escassez de botes salva-vidas para todas as pessoas a bordo e a velocidade do barco são outras circunstâncias encadeadas que acabaram com o famoso transatlântico e que Richard Corfield explica uma por uma no seu artigo.

Construído sob a mais alta tecnologia para a época, o navio transatlântico partiu para o seu primeiro e único trajeto a 10 de abril de 1912. Levava a bordo 2224 pessoas e colidiu com um icebergue na madrugada do dia 14, onde acabou por ser engolido pelas águas gélidas do Oceano Atlântico.

Fonte: http://www.universitario.com.br

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