Publicado em 07/08/2013
Nos meus tempos de menino sempre ouvia e ficava imaginando a catástrofe da famosa afirmação: Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. Hoje com os cabelos um pouco mais brancos, dá para parodiar: Ou o Brasil acaba com os gerentes omissos, ou os gerentes omissos acabam com o Brasil.
Há vários artigos sobre como gerenciar com eficácia , ou como tornar-se um líder carismático, além das variações sobre o tema, mas resolvi prospectar porque nos deparamos com tantos gerentes que não exercem a nobre função de comandar, liderar e gerenciar.
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Sobre o Colunista:
Roberto Guidugli, Engenheiro Civil, Especializado em Engenharia Econômica pela Fundação Dom Cabral e mestre pela UFMG. É consultor de várias empresas privadas e estatais. Consultor associado a Luis Borges Assessoria em Gestão. Como professor, ministra cursos in company e em vários cursos de pós-graduações (lato sensu): UFMG, Cefet-MG e Fumec, entre outros. Possui artigos publicados no Brasil e no exterior.
E-mail de contato: meta@consultoresmeta.com.br
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Em relação ao assunto abordado neste artigo sobre gerentes omissos ,e uma situação que gera um grande impacto diretamente no projetor dentro das empresa.
Pois quando a alta direção dentro do sistema de gestão não presta suporte o da autonomia ou apoio ao gerente diretamente envolvido no processos, o gerente fica sem poder e omisso.
Pra que essa situação seja sanada a alta Direção tem que dar autonomia para que e gerente possa se impor perante a equipe , e que a equipe envolvida também reconheça o gerente como seu gestor e o respeite, e o reconheça como um líder.
Um gerente omisso só é assim se sua equipe permitir, uma equipe que não cobra do seu gerente uma postura adequada a tal cargo e conhecimento está deixando de contribuir para o desenvolvimento do gerente e da equipe. Cabe também ao gerente e/ou equipe identificar fatores sejam eles internos ou externos que atrapalham o desenvolvimento da equipe como um todo e podendo prejudicar também os projetos em andamento ou futuros. Agora se não houver sinergia entre o escalão gerencial e toda a equipe envolvida, abre-se espaço para fatores que contribuem a omissão de gerentes que por muitas vezes só estão ali para servir de fantoches.
Moisés da Costa Monteiro – Gestão de Projetos – Turma 06 – Pitágoras/Betim.
O tema exposto, é pela minha experiência, mais debatido entre os níveis inferiores às gerências do que propriamente em nível estratégico ou gerenciais das Organizações.
Parece que os resultados e seus “preços” são assimilados de forma a dar-se menor importância ao papel gerencial no tocante às suas possíveis influências.
Devemos estabelecer nova abordagem a respeito das gerências omissas para que os resultados nas Organizações sejam alcançados com maior responsabilidade por parte de quem está na gestão dos objetivos e metas , fazendo com que toda equipe esteja realmente alinhada aos objetivos da Empresa.
O artigo gerentes omissos (2013), trata de uma temática comum a muitos escritórios de projeto, a falta de autonomia desses profissionais no desenvolvimento pleno das suas funções.
O autor cita como principal fonte dessa situação a própria postura da alta gerencia com relação ao papel deste colaborador, tornando sua figura em um “cobrador de tempo” cuja unica função é avançar o cronograma para gerar receita. Mas longe disso, a função de um gerente de projetos vai muito além!!! Ele é comparado em diversas publicações, não formais, a um maestro que coordena e afina sua equipe para que estejam no mesmo compasso. Sinceramente acredito que uma das principais funções seja realmente essa : coordenar as interações e conflitos entre as varias disciplinas envolvidas. Essa tarefa é altamente complexa, pois será realizada considerando “drivers” como tempo, custo , escopo, qualidade…
Além da não hierarquização ,a falta de colaboração da alta gerencia e outros aspectos citados pelo autor, deparamos com mais um fator que pode tornar o gerente omisso: a própria incapacidade profissional do indivíduo. Esse profissional deve inspirar confiança, liderança e experiencia, ele precisa de uma série de características que facilitem as relações interpessoais. A escolha do perfil correto é fundamental para que o gerente do projeto seja presente, interaja com todos os círculos necessários e seja respeitado pela equipe.
Logo o gerente de projetos precisa do apoio da alta gerencia, da equipe e acima de tudo precisa ter características para assumir este papel.
É muito comum em grande parte das empresas nos depararmos com gerentes omissos, essa realidade se dá simplesmente pela falha na ética das altas direções. Escutamos diversas vezes em alguns lugares pessoas dizendo que são administradas por vários chefes, isso acontece porque em sua maioria as altas direções não respeitam a cadeia hierárquica que elas mesmas elaboram.
A falta de aceitação das opiniões gerenciais e de entender que o seu papel é colaborar com as empresas, colaboram com a centralização dos processos na alta direção. Isto é ruim, pois o gerente perde a função de ser gerente e as pessoas que são subordinadas ao mesmo ficam perdidas sem saber qual o caminho que deve seguir.
Toda empresa deve ter um organograma, no qual esteja direcionado a função de cada um e quem é subordinado a quem, e isto deve ser respeitado. O que as altas direções devem entender e aceitar é que quando um funcionário se sujeita a um cargo de gerente o mesmo está ciente da responsabilidade de todas as suas decisões e as consequências de cada ato, desta forma as altas direções deve proporcionar aos mesmos, confiança para que o exercício seja executado com maior segurança.