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A Gestão de Projetos da Copa e Olimpíada no Brasil

Publicado em 21/03/2014

O Brasil experimenta um momento de grandes investimentos no setor de infra-estrutura, com incentivo de programas governamentais e empresas privadas para a realização da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016. As reformas e construções dos doze estádios que abrigarão os jogos da Copa foram os empreendimentos que receberam maiores investimentos.

Nesse cenário de crescimentos e oportunidades, o gerenciamento de projetos assume uma função decisiva para organizar essas demandas e surge como ferramenta de suporte para as empresas envolvidas superarem os desafios na execução das obras, cumprimentos de orçamentos propostos e prazos estabelecidos.

copa do mundo

Divulgação: Rodrigo Jardim – NKZ Arquitetura

Projetos de grande porte com a Copa e Olimpíadas que envolvem uma infinidade de variações, necessitam da criação de um grande Escritório de Gestão de Projetos, como explica Ítalo Coutinho, professor e coordenador dos cursos de Engenharia de Planejamento do IETEC. “Essa entidade agregadora deve fazer o uso da Gestão de Stakeholders (interessados direta ou indiretamente) e alinhamento da Comunicação por meio de um Plano de Relacionamento consistente e de fácil acesso”, explica Coutinho.

A contribuição do gerenciamento de projetos é fundamental na corrida contra o tempo para a entrega das construções das arenas que ainda estão sendo erguidas para a Copa do Mundo, que começa em 12 de junho. As obras em todo o país avançaram em tempo recorde há poucos dias para o início do evento.

Inaugurado no prazo previsto, em Dezembro de 2012, o Estádio Governador Magalhães Pinto, popularmente conhecido como Mineirão, foi um dos primeiros a ser entregue para o evento, está 100% concluído e em plena operação, com média de público em torno de 30 mil pessoas. O empreendimento teve um custo de R$ 677 milhões, e possui capacidade para 62.547 pessoas, 2.570 carros, 2.867 lugares para imprensa, e área construída de 209 mil m².

Flávio Faria, empreendedor público da Equipe da Unidade Parceria Público-Privada de Minas Gerais, afirma que um dos motivos para o sucesso do projeto do Novo Mineirão se deve a equipe de fiscalizadores especializados que atuaram permanentemente durante a execução das obras. “Foram mais de 23 engenheiros, de diferentes disciplinas, aferindo a regularidade da construção, em materiais, métodos e respeito à legislação”.

Fatores diferenciais que contribuíram para minimizar grandes problemas no projeto estão relacionados a soma dos esforços técnicos e políticos, “a alocação do risco construtivo à Concessionária, combinada com a equipagem do aparelhamento regulatório e fiscalizador de contratos do Estado, garantiram que o Mineirão pudesse ser entregue dentro do prazo e do orçamento”, acrescentou Faria.

A gestão do projeto não se restringe apenas até a conclusão do empreendimento, no caso do complexo do Mineirão, o prazo de vigência da concessionária para administração é de 27 anos, finalizando no ano de 2037, com a previsão de prorrogação contratual até 2045.

“Na África do Sul vários centros de esporte foram deixados para a população carente ao redor dos estádios. A expectativa no Brasil é que esses eventos melhorem não só a infra-estrutura de mobilidade urbana ou aeroviária, mas também nossos sistemas de comunicação como celulares e transmissão de TV, além de vivenciarmos a geração de diversas oportunidades de trabalho”, ressalta Coutinho.

Para todos os tipos de projetos, a atuação de profissionais especializados impacta muito no desenvolvimento para gerenciar as funções e alcançar os resultados adequados. “A cultura da gestão de projetos pelas empresas faz com que os profissionais formalizem, registrem e criem históricos das atividades para melhor acompanhamento”, explica Faria, que acrescenta “a busca pelos estudos, especialização e o conhecimento de projetos de sucesso são fundamentais para se destacar no mercado”.

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Sobre o Colunista: Rafael Mariani, jornalista da equipe de Comunicação do Instituto de Educação Tecnológica (IETEC).

E-mail de contato: analista.redesociais@ietec.com.br 

Se você tem comentários, sugestões ou alguma dúvida que gostaria de esclarecer, aproveite o espaço a seguir.

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  1. Jose Luiz Grispe Junior disse:

    Sem desmerecer o trabalho realizado pelo colunista, alguns comentários.

    1. o custo do mineirão teve um adicional de aproximadamente 65% do orçamento original (426 contra 695) sem adição de escopo;

    2. dentro dos 426 milhoes originais ainda existiam obras de infraestrutura previstas e nao realizadas (acessos para portadores de definciência é uma das mais graves, excluindo parte da população)

    3. as obras da africa do sul deixou um excelente legado para a populacao … tanto que o principal estadio devera ser parcialmente demolido pois o esporte da nacao é o huggy e ate entao o futebol nao se firmou como esporte … nem entre os 5 mais do pais

    4. o legado previsto para o Brasil NAO SE CONCRETIZARÃO … para chegar a arena Corinthias a extensao do trem (trem … nao metro) nao sera mais realizada … o estadio de manaus sera usado por dois times … um da terceira divisao do brasileiro e outro que nem qualificado foi para a serie D.

    5. isto apenas para nao gastar muito do meu tempo e dos colegas … uma copa de farsas e mais farsas .. de roubo seguido de roubo.

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