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Gestão de Fornecedores em um ambiente de projetos

Publicado em 10/12/2013

Um dos oito princípios da qualidade é o relacionamento mutuamente benéfico com os fornecedores, ou seja, a relação cliente fornecedor tem que ser boa para as duas partes, parece obvio não é mesmo?

Infelizmente não é isso que temos visto ultimamente, principalmente na relação dos gigantes com os pequenos. Algumas organizações literalmente parecem orientar seus gestores de compras a “sugar” o máximo de seus fornecedores chegando ao ponto de, as vezes, levar esse fornecedor a falência.

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Mas na visão de um sistema de gestão da qualidade essa prática é abominável pois nossos fornecedores não devem ser vistos como adversários e sim como parceiros estratégicos para nossa organização.

Então quais seriam as regras para uma relação ganha-ganha, ou seja, bom para ambas as partes?

Abaixo vou descrever algumas práticas que deixam claro a política a ser estabelecida entre clientes e fornecedores:

1 – Definição de regras de seleção de fornecedores:

É importante criar mecanismos de seleção de fornecedores, estas regras devem estar claras para todos aqueles que querem vender para organização. Dentro do critério de seleção é importante também definir quais serão as regras de classificação e documentação exigida para compor o quadro de fornecedores, o critério de seleção deve estar amarrado ao critério de avaliação que será descrito a seguir.

2 – Definição de critérios de avaliação:

Após ter elaborado um critério para seleção de fornecedores, se faz necessário a partir do ingresso destes, definir um ou mais critérios de avaliação , que podem ser realizados de forma qualitativa ou quantitativa. Um exemplo: você poderia trabalhar com demérito, ou seja, a cada falha na entrega do seu fornecedor seria retirado pontos do mesmo, a partir daí se definiria um fator de corte e caso o fornecedor entre numa zona de pontuação baixa, o mesmo seria notificado afim de aplicar correções. Persistindo as falhas este fornecedor então poderia ser  então descredenciado.

3 – Definição de critérios de reavaliação:

Este critério pode ser aplicado como um controle além da avaliação citada anteriormente, ou seja, poderia ser criado alguma forma de se avaliar outros fatores alem dos já citados anteriormente um exemplo seria  a questão fiscal, ambiental e trabalhista do fornecedor.

4 – Definição de critérios de verificação do produto ou serviço adquirido:

Esta parte é um muito importante, pois não adianta definir um bom critério de seleção e não se definir um bom critério de inspeção do produto ou serviço adquirido, pois por mais competente que seu fornecedor seja, ele pode errar e com uma boa inspeção você pode cercar esta falha antes de se colocar o produto ou serviço dentro da sua organização. Este critério de verificação deve estar amarrado ao critério de avaliação, pois toda vez que o seu fornecedor “pisar na bola” ele deve ser notificado, não como uma forma de punição, mas como uma forma de melhoria continua dos processos internos e dos processos dos fornecedores.

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Com estes critérios simples é possível ter uma relação saudável entre cliente e fornecedor, agregando valor para ambos os lados.

Sobre o Colunista: 

Mário Lúcio Paiva é consultor especialista em gestão empresarial, com mais de 15 anos de experiência, Auditor Líder nas normas ISO 9001 e ISO 14001, graduado em Normalização e Qualidade Industrial pelo CEFET-MG e pós-graduando em Gestão da Excelência nas Organizações pelas faculdades Pedro Leopoldo. Professor nas Faculdades UNI-BH, UNA e Pitágoras. Consultor credenciado junto a FIEMG e Prefeitura Municipal de Contagem-MG. Diretor da TNQ CONSULTORIA (Visita o site da empresa www.tnq.com.br e venha curtir a Fanpage da TNQ).

E-mail de contato: contato@tnq.com.br.

Se você tem comentários, sugestões ou alguma dúvida que gostaria de esclarecer, aproveite o espaço a seguir.

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  1. Guilherme Henrique Silva Coelho (GP Oferta 18 Turma FDS) disse:

    A parceria cliente fornecedor é essencial para o sucesso de um determinado projeto. Sendo parte crucial do processo. Os mesmos devem passar por critérios de aceitação definidos por cada tipo de empresa, sendo sempre avaliado e reavaliado. O produto final e/ou serviço deve ser sempre inspecionado, pois por mais que o fornecedor seja a mais competente falha acontecem, e essas falhas podem gerar custos, retrabalhos e até mesmo inviabilizar o projeto.
    A gestão de fornecedores deve ser realizada visando identificar o melhor fornecedor para o projeto, analisando seu produto final, saúde financeira, organização empresarial e demais fatores.

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