Conceito de complexidade no desenvolvimento profissional

Normalmente buscamos mensurar a contribuição das pessoas na medida que elas vão lidando com maior complexidade e vão agregando mais valor para a organização. A medida que assumimos posições de destaque, naturalmente ampliamos e modificamos a nossa perspectiva em relação a organização e desta forma tornamo-nos mais contributivos. Podemos dizer que a absorção de um maior volume de complexidade é algo natural em nossas vidas. Sem dúvidas, nossas complexidades são maiores hoje do que a 02 anos atrás por exemplo. E isso ocorreu naturalmente!

Da mesma forma este evento também acontece na vida pessoal das pessoas. Em certo momento temos uma jovem solteira de bem coma vida, más de repente, ela se apaixona perdidamente por alguém e no ato de absoluto romantismo essa decide morar com este alguém. A partir deste momento a vida dela fica muito mais complexa e se isso não bastasse ela decide ter um filho com este alguém, aí a complexidade se estende por toda a vida.

Vale ressaltar que assim como na vida pessoal, a carreira é uma sucessão de degraus de complexidade. Más o que define se um funcionário tem ou não condição de assumir um novo desafio (subir na hierarquia) e consequentemente uma maior complexidade profissional?

Entendo que a resposta está na sua condição de lhe dar com situações de maior complexidade. Conforme o profissional vai se desenvolvendo e aumentando a sua capacidade de administrar situações mais complexas naturalmente a sua chance de alçar novos ares no organograma aumenta exponencialmente.

Existe porém algo a ser muito bem observado nesta questão, os gestores devem ter a sensibilidade do volume de complexidade e trabalho a ser entregue a um profissional, de modo a não sobrecarrega-lo demasiadamente e fazê-lo desestimular por excesso ou stress. Devemos verificar se ele ou ela estão preparados (maduros) para o próximo desafio. Tenho como exemplo claro o grande número de empresas que pegam ótimos técnicos e os inserem em cargos gerenciais por experimentação (se for bem ótimo, se não for desligue-o), sem ao menos expô-los gradativamente na função e dando-lhes ferramentas para se desenvolverem.

A complexidade exige que o profissional tenha visão do negócio, força de vontade e  envolvimento com a atividade para transpor os limites impostos por ela. Más nem tudo é ônus, pode-se observar que a realização pessoal, a autoconfiança e autoestima são características fortes destes que fazem do desafio uma meta diária.

Pense nisso!

Sobre o Colunista: Fabio Gatti Cavalcante, Técnico Mecatrônico pela Escola Técnica Rezende Rammel e Engenheiro de Produção pela faculdade Cenecista, Iniciou no mercado offshore em março de 2001 onde teve a oportunidade de planejar, acompanhar e apoiar diretamente no resultado de projetos voltados a atividades de inspeção e manutenção submarina em diversas plataformas na bacia de campos. Focando no aperfeiçoamento, participou de diversos cursos, dentre eles: Gerenciamento de projetos para certificação PMI (VV Consulting), Qualidade em serviços e Gestão da Produção (FGV), Técnicas de Negociação (Grupo Iped), auditor interno das Normas ISO 9001/ 14001/ 18001 (Gestão MKT), está em fase de conclusão da pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela faculdade Redentor e do curso a distância de Liderança, Gestão de Pessoas e do Conhecimento para Inovação pela USP. Com o desenvolvimento de habilidades e competências, ocupa o cargo de gerente de contratos e coordenador de planejamento da Oceânica Engenharia Submarina e também é o criador e idealizador do site Desafios da Gestão: www.desafiosdagestao.com.br.

E-mail de contato: fabio@desafiosdagestao.com.br

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