Publicado em 16/04/2015
Nos dias de hoje, não são poucos os exemplos de projetos que não atingem seus objetivos em função de fatores externos que estão fora do controle de seus responsáveis. Estes riscos não calculados s∫ao a principal causa de atrasos e orçamentos estourados. Para evitá-los gerir riscos com eficiência é a principal chave, separamos neste post 6 boas de gestão de riscos para implementar em seus projetos, confira:
A gestão de riscos deve começar antes mesmo que o projeto tenha iníco. Reuniões e workshops com os públicos de interesse do empreendimento, por exemplo, são bons exemplos de como identificar os riscos de forma abrangente.
Outra dica útil é aprender com o passado, seja consultando planejamentos de projetos anteriores, referências no mercado ou especialistas no tema.
Muitas vezes, o gerenciamento de riscos é uma responsabilidade somente do gestor do projeto ou dos profissionais que acompanharam de perto o planejamento.
No entanto, os projetos de sucesso devem envolver toda a equipe, para que seus próprios membros sejam capazes de identificar riscos durante a execução e sejam devidamente recompensados por isso.
Até mesmo os menores projetos possuem uma infinidade de riscos inerentes à sua execução. No entanto, cada um desses fatores tem impactos diferentes para o negócio.
Por isso, outra boa prática a ser adotada é a análise e classificação dos riscos do projeto, de acordo com a gravidade dos impactos ou a probabilidade de ocorrência.
Não é raro que os riscos relacionados a um projeto tenham interações múltiplas entre si, podendo iniciar uma cadeia de acontecimentos que altera todo o cenário da execução.
Dessa forma, também cabe à empresa avaliar essas possíveis conexões entre os riscos de cada etapa do projeto, para previnir possíveis surpresas ao longo do trabalho.
Com todos os riscos identificados e priorizados, é preciso que a empresa prepare um plano de ação para cada um deles. Nesse plano, gestores e equipes devem descrever o que pode ser feito para eliminar os impactos para o projeto, ou para ao menos minimizá-los.
Em alguns casos, pode ser que a empresa tenha somente que aceitar um risco e seguir em frente com o planejamento prévio. No entanto, o plano de ação contribui para que a equipe se mantenha a calma e tome decisões com tranquilidade.
O mundo muda. E os riscos também.
Portanto, as empresas interessadas em boas práticas na gestão de projetos devem reavaliar periodicamente os riscos identificados no planejamento.
Isso evita que a equipe atue com base em premissas concebidas há muito tempo e que podem não refletir mais a realidade do mercado.
Ainda que os riscos jamais possam ser eliminados de um projeto, seu tratamento adequado garante que uma empresa se previna, podendo conduzir as ações corretivas com tranquilidade.
E você? Acredita que o gerenciamento de riscos vem ajudando sua empresa a concluir projetos com sucesso? Deixe seu comentário!
Sobre o Colunista: Hayala Curto, CEO da Seed e idealizador do software NetProject. Principal acionista da empresa, Hayala é mestrando em Informática pela PUC Minas, graduado em Ciência da Computação e tem MBA em Gerência de Projetos e Gestão Empresarial pela FGV. Tem mais de 15 anos de experiência coordenando projetos de TI. Especialista em plataforma WEB e Business Inteligence. Participou da criação e do desenvolvimento de diversos DataWarehouses e aplicações WEB corporativas para clientes como a Telemig Celular, Vale, Prefeitura de Betim, CEMIG, entre outros. É membro do PMI, Project Management Institute, atuante no capítulo de Minas Gerais, desde 2004.
E-mail de contato: contato@seedintelligence.com / http://www.seedintelligence.com
Se você tem comentários, sugestões ou alguma dúvida que gostaria de esclarecer, aproveite o espaço a seguir.
Eu acho que a palavra Risco deveria ter um peso ainda maior do que sozinha representa..tá na hora de revermos o real conceito e então aplicar uma gestão de riscos como tendência fatídica. O que quebra são intermináveis eventos, e-mails, planilhas sem fim, o que torna a gestão vulnerável e desacreditada, mas infelizmente é assim..quando o risco se efetiva é sempre mais fácil tratar porque a conta dos envolvidos finalmente entra em risco, ironicamente.
Infelizmente na empresa onde eu trabalho a prática de gerenciamento de riscos nos nossos projetos não é aplicada na freqüência desejada. O que se ouve ao se iniciar um projeto, na maioria das vezes, é sempre isso: ”projeto com a máxima urgência! Parem tudo que estão fazendo e se dediquem a ele!”. Geralmente, a urgência quer dizer: “não precisamos de projeto, vamos direto para fase de obra”.
Percebemos aqui, que a questão é mais complexa do que apenas gerenciar os riscos, em muitos casos, falta principalmente um plano de ação claramente definido.
Mas não podemos dizer que todos os projetos entram na empresa dessa forma “atropelada”. Não é generalizado. Em alguns casos nota-se que as ações têm os fundamentos de um projeto bem gerenciado, mas outro ponto importante por vezes é negligenciado. O envolvimento da equipe no gerenciamento dos riscos fica um pouco a desejar.
Acredito que grande parte dos enganos cometidos ao longo da execução da obra são devidos ao gerenciamento de riscos falhos, mesmo levando em consideração que grande parte da equipe já é muito experiente em sua área de atuação.
O que se pode dizer sobre o gerenciamento dos riscos efetivamente é que, assim como o planejamento e projeto das obras de um modo geral, nas empresas e escritórios brasileiros, necessitam de maior atenção e prioridade em suas fases projetuais, assim como mandam os 6 passos para a boa gestão de riscos.