Publicado em 14/04/2014
Nem todo mundo gosta de estudar a história e o caminho percorrido por nossos antecessores para se chegar até aqui. Porém, um pouco de história não faz mal a ninguém. Procurar conhecer, mesmo que superficialmente, como se desenvolveu a disciplina gestão de projetos e identificar o que isso pode contribuir para nosso futuro é um importante passo no nosso desenvolvimento.
Hoje em dia, com a ascensão do tema, algumas escolas e universidades tem a gestão de projetos como disciplina obrigatória. No entanto, o tema ainda é pouco abordado e essa carência é notada tanto na falta de profissionais qualificados, quanto na qualidade dos empreendimentos desenvolvidos em nosso país.
No início do séc. XIX Frederick Taylor (1856 –1915) iniciou os seus estudos detalhados do trabalho. Taylor introduziu o conceito de trabalhar mais eficientemente, em vez de trabalhar mais e durante mais tempo. Antes disso, a única maneira de melhorar a produtividade era a exigência de mais trabalho e mais horas aos trabalhadores.
O associado de Taylor, Henry Gantt (1861–1919), ficou conhecido por desenvolver o tão famoso e muito utilizado no nosso dia a dia: O Gráfico de Gantt. Seus estudos de gerenciamento focaram na construção de um navio durante a II Guerra Mundial. Gantt construiu diagramas com barras de tarefas e marcos, que esboçam a sequência e a duração de todas as tarefas em um processo. Gantt é chamado o pai do Gerenciamento de Projetos.
Modelo de Gráfico de Gantt
A partir disso, os processos foram evoluindo e outras ferramentas introduzidas tais como Gráfico de Pert (Program Evaluation and Review Technique), método de Caminho Crítico (Critical Path Method – CPM), PDCA (Plan, Do, Check, Act), entre outras.
Atualmente, o PMI (Project Management Institute), é a maior associação do mundo para profissionais de gerenciamento de projetos. Fundado em 1969, conta atualmente com mais de 650.000 associados em mais de 185 países. A meta principal do PMI é avançar na prática, na ciência e na profissão de gerenciamento de projetos em todo o mundo, de uma maneira consciente e proativa, para que as organizações em todos os lugares apoiem, valorizem e utilizem o gerenciamento de projetos – e então atribuam seus sucessos a ele.
No Brasil e na América Latina a comunidade de Gestão de Projetos vem crescendo bastante podemos encontrar grupos de estudo, pesquisa e divulgação do conhecimento. Além dos chapters do próprio PMI, podemos citar sites como o PMKB (Project Management Knowledge Base) e o grupo de planejamento do yahoo E-PLAN.
Membros do PMI
Fonte: PMI – fev/2014
Inicialmente, os projetos eram voltados para suprir as necessidades básicas da humanidade. Agora estão presentes todos os dias e em todas as etapas da nossa vida, seja no trabalho, na escola ou no lazer. A história nos mostra que a Gestão de Projetos não é uma ciência exata e não existe uma fórmula mágica para obter sucesso. Porém, o dinamismo proporcionado por essa ciência é o que faz dela tão interessante.
Sobre o Colunista: Duílio Paiva, Profissional pós graduado em gestão de projetos pelo IETEC, engenheiro de Produção/Civil pela FUMEC com formação técnica em Edificações pelo CEFET/MG. Possui oito anos de experiência na construção civil onde atuou em empresas como Santa Bárbara e Camargo Correa em obras industriais, prediais, infraestrutura e ferrovia. Atualmente engenheiro de planejamento da PROGEN, no Projeto Modernização BH-Sabará do cliente VALE.
E-mail de contato: duilio.paiva@outlook.com
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