Publicado em 09/03/2023
A mineradora de ouro canadense Aura Minerals anunciou que planeja capex entre US$ 80,6 e 92,7 milhões para 2023, sublinhando que o valor provavelmente aumentará durante o ano.
“Em 2023, a empresa continuará a alocar capital para novos projetos e expansões. Isto inclui principalmente a fase final de construção e ramp-up do Projeto Almas, no estado do Tocantins”, disse a Aura em comunicado.
“Além disso, a empresa espera aprovar o desenvolvimento de novos projetos greenfield (Borborema ou Matupá) no primeiro semestre de 2023. A empresa informará o mercado e atualizará sua projeção de capex no momento em que for aprovada a construção de um novo projeto”, acrescentou.
Enquanto isso, a empresa anunciou planos de investir entre US$ 22 e 26 milhões em exploração este ano.
PRODUÇÃO
Espera-se que a produção da Aura atinja de 254 a 292 mil onças de ouro equivalente em 2023. Em comparação, produziu 242.524 onças em 2022, uma queda de 6% em relação a 2021.
“Um fator significativo para o aumento da produção será o início da produção em Almas, com o ramp-up a partir de abril e a produção comercial alcançada em julho de 2023”, informou a empresa.
“Após a implantação dos projetos Borborema e Matupá, além de otimizações nas operações atuais, mantemos nossa perspectiva de atingir a produção de 450 mil onças por ano até 2025”, acrescentou o CEO da Aura, Rodrigo Barbosa.
COBRE
Separadamente, a empresa anunciou que adquiriu uma licença de exploração para o projeto Serra da Estrela, na região de Carajás, no Pará.
A Aura fez um pagamento inicial de US$ 3 milhões e, se optar por continuar a explorar o projeto Serra de Estrela, serão necessários pagamentos adicionais.
“A Aura está cumprindo sua estratégia de crescimento de 86% ao colocar em operação nossas três novas minas no Brasil até 2025. Além disso, continuamos a ver excelentes oportunidades para aumentar nossa base de recursos, aumentando nossa carteira de exploração. A adição da Serra da Estrela nos dá potencial exposição de longo prazo ao cobre na jurisdição de mineração de classe mundial de Carajás, enquanto nossa exposição ao ouro continua a crescer”, acrescentou Barbosa.
Serra da Estrela envolve uma licença de exploração totalizando 9.805 hectares e os recursos incluem óxido de ferro, cobre e mineralização de ouro.
O trabalho anterior inclui nove poços históricos de exploração mineralizados, totalizando 2.552 metros, previamente perfurados pela Anglo American.
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