Publicado em 05/07/2016
Brasil, 1957. Evelyna Bloem Souto é a única aluna mulher na primeira turma de engenharia civil da USP São Carlos. Na época, o meio era tão machista que Evelyna era proibida de entrar em canteiros de obras – a não ser que, antes, se vestisse com roupas masculinas, prendesse o cabelo e a pintasse uma barba e um bigode no rosto.
Corte brusco, mudança de cenário: é 2016, na Universidade de Dartmouth, nos EUA. Entre os formandos do curso de engenharia deste ano, 54% são mulheres – uma grande reforma desde a provação machista de Evelyna, há quase 60 anos.
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