Publicado em 23/07/2020
Possivelmente você já ouviu aquela expressão “Melhor sobrar do que faltar.” Mas será que isso funciona na construção civil? Em partes poderíamos responder que sim. Sem sombra de dúvidas é melhor haver sobra de materiais do que faltar. Imagina como seria o seu banheiro se o acabamento tivesse sido realizado metade com um tipo de cerâmica e metade com outro…
Não seria uma situação nada agradável. Aliás, ás vezes, poderia estar até alinhada ao seu gosto, mas não seria o caso com todos os clientes. Por isso, alguns profissionais no momento de orçar a obra sempre levam em conta uma perda mínima de 10%, isto é, calcula-se a quantidade necessária de material e acrescenta uma quantidade para possíveis perdas, ou reformas futuras.
Tal precaução possibilita que os funcionários não fiquem presos a apenas uma quantidade de material com a preocupação de haver algum delito. No entanto você certamente também já ouviu a expressão “Tudo em excesso faz mal”. Tudo aquilo que não é dosado de forma adequada pode trazer consequências ruins. Por essa razão a importância de um orçamento bem progamado e detalhado já que não existe receita infalível para não gastar absolutamente nada além do pensado inicialmente.
Deveras a necessidade de um orçamento em uma obra como determinar qual deve ser feito primeiro, o planejamento ou orçamento?
A verdade é que é difícil responder essa pergunta. Não necessariamente o planejamento ou orçamento vem em primeiro plano. São duas fases que andam em conjunto e uma serve de apoio para a outra. Mas como assim?
O orçamento e planejamento são etapas que devem ser realizadas em paralelo. O engenheiro deve analisar as condições financeiras de seu cliente, ter ciência de quanto ele estar disposto a investir, para poder realizar os projetos de acordo com as circunstâncias e planejar como será feito o andamento da obra. Consequentemente o orçamentista necessita ter conhecimento de quê o empreendimento se trata, qual o seu fim, para determinar que materiais e tecnologias podem ser utilizados e somente depois montar uma planilha para a determinação dos custos.
O orçamentista precisa definir as dimensões e quantidade de materiais e equipamentos necessários; analisar os custeios com maquinários, verificando a viabilidade de locação ou aquisição destes; apurar a possibilidade dos turnos de funcionamento da obra para calcular o valor/hora dos operários e demais adicionais; examinar o número de operários para dimensionar as instalações do canteiro. E para a realização desta e demais tarefas o orçamentista precisa conhecer o planejamento, o prazo e a demanda de tais serviços.
Da mesma forma o engenheiro responsável pelo planejamento para calcular a duração das atividades, controlar o cronograma e determinar metas de produção precisa conhecer os índices de produtividade dos funcionários e dos serviços que possivelmente poderão ser terceirizados.
Desta forma, torna-se quase que impossível tentar analisar e realizar cada uma dessas etapas separadamente. Ambas são essenciais e necessitam de qualidade e competência profissional para que a obra seja realizada dentro dos parâmetros necessários.
Sobre o autor:
Larissa Soares – Graduada em Engenharia Civil, atuou em empresas de variados portes, mas cujo foco sempre esteve na otimização dos processos e qualidade dos resultados. Foi eleita coordenado do Crea Jr -MG, um dos principais programas jovens da área tecnológica do país. LinkedIn: https://bit.ly/2zx576K
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