Publicado em 28/10/2014
Resumo: O Orçamento Base Zero (OBZ) consiste em uma técnica utilizada para a elaboração do programa orçamentário de uma organização, exigindo que cada gestor justifique detalhadamente os recursos solicitados. A técnica é bastante eficiente na alocação e otimização de recursos, redução de custos e alcance de economias. O modelo de gestão financeira OBZ, mostra-se como uma ferramenta indicada para detalhar e hierarquizar os pacotes de custos do negócio, definir o limite dos gastos e os objetivos da implementação, visando um melhor resultado financeiro e apoiando as decisões estratégicas. Esta ferramenta tornou-se opção de inúmeras empresas na tentativa de melhorar seu processo orçamentário, já que o mercado apresenta oscilações que demandam decisões precisas e eficientes.
Artigo completo: orcamento_base_zero_obz
NOTA DO PORTAL PMKB: faça download de modelo de Plano de Custos.
Autora:
Ana Elisa Gonçalves: Técnica em Administração pelo SEBRAE/MG, graduada em Administração de Empresas pela Fundação Pedro Leopoldo em Dezembro de 2010 e especializada em Estratégia Empresarial Automotiva pela PUC-MG. Possui experiência na área de recursos humanos de indústrias e planejamento de projetos no desenvolvimento de novos produtos em indústria automobilística. Atualmente contratada como analista pleno de planejamento e pós graduando em Engenharia de Custos e Orçamentos pelo IETEC-MG. E-mail: anaelisagoncalves@gmail.com.
Josiane de Fátima Sidô: Engenheira de Produção graduada pela PUC Minas em Dezembro de 2011. Atua na área de Análise Técnica de Valor, responsável por garantir as análises dos custos das alterações de engenharia para produtos correntes e avaliar possíveis discrepâncias de custos, também como acompanhamento da evolução dos custos dos produtos em todas as fases de projetos novos e de produtos correntes. Atualmente pós graduando em Engenharia de Custos e Orçamentos pelo IETEC MG. E-mail: josisido@gmail.com.
Contexto: o presente trabalho é resultado de pesquisa realizada com alunos da 6a Turma de Engenharia de Custos e Orçamento com coordenador Ítalo Coutinho do IETEC.
Se você tem comentários, sugestões ou alguma dúvida que gostaria de esclarecer, aproveite o espaço a seguir.
Conforme o artigo, a implantação do modelo de gestão financeira OBZ, trata-se de uma ferramenta muito interessante e eficiente visto que há um detalhamento minucioso de cada atividade especificada no orçamento, bem como a mesma é tratada de forma individualizada com relação as demais, sem levar em consideração o que ocorreu nos anos anteriores. Com ele há a possibilidade de identificar, limitar e priorizar os principais gastos, tal como estabelecer metas de negócios e definir os recursos financeiros disponíveis, para que não haja gastos desnecessários. Para que a técnica orçamentária seja bem-sucedida, a mesma deve ser organizada por um gestor, no qual este deve levantar os dados históricos da empresa de forma precisa e detalhada, identificando os fatores que prejudicam ou não seu crescimento, e posteriormente desenvolvendo planos de ações para correção, adequação e melhorias, visando um resultado financeiro positivo e sempre apoiando as decisões estratégicas; o desenvolvimento dessas atividades tem que ser de forma participativa, envolvendo a comunicação de todas as áreas da empresa. Na minha concepção trata-se de uma ótima ferramenta para pequenas, médias e grandes empresas, auxiliando para que não haja desvios e/ou perdas de recursos financeiros, avalia as reais necessidades ou excessos das mesmas, para que não se repita os mesmos números do ano anterior, é um meio prático de não cair na zona de conforto, buscando sempre uma maior produtividade e/ou crescimento do negócio, e até mesmo optando-se pela mudança de ramo de atividade da empresa, acompanhando-o e monitorando-o de forma eficaz.
O artigo é claro e bem fundamentado. Deixa evidente que para que o controle de custos, a partir de um programa que visa controlá-los através de um plano de negócio da empresa, seja eficiente, o OBZ deve ser minuciosamente detalhado e administrado por profissionais muito bem capacitados. Isso porque fazer essas projeções exige dados históricos precisos e ferramentas funcionais para que o gestor possa planejar um crescimento ou uma recessão da empresa tendo em mãos todo o controle desses custos ao longo de um ano. A meu ver, o processo pode ser adotado por empresas menores através de um plano de negócios mais curto, por exemplo de seis meses, já que, normalmente, essas empresas não possuem ferramentas tão elaboradas para o horizonte de um ano, diminuindo assim a possibilidade de erros discrepantes, o que poderia ocasionar em uma errada contingência financeira para áreas que possam não ser favoráveis ao longo de um ano inteiro.