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Gerenciamento de Projetos e Alta Performance

Publicado em 24/05/2017

A Alta Performance e o Gerenciamento de Projetos

Gerenciar um projeto é uma tarefa muito desafiadora. Basicamente, busca-se coordenar um amplo conjunto de atividades que se associam de maneira dinâmica para criar um resultado exclusivo que respeite parâmetros de prazo, custo e qualidade. Isso exige níveis diferenciados de senso de urgência, concentração e desempenho.

Não se trata de um contexto de rotina. Tudo muda muito rápido, os períodos de adaptação são curtos, a pressão por resultados é constante e quaisquer erros ou oportunidades perdidas podem prejudicar o resultado final de maneira considerável. É quase impossível realizar ajustes de forma apropriada sem interferir em algum dos parâmetros de sucesso do projeto.

Sendo assim, quem deseja atuar de forma consistente na área precisa ser capaz de alinhar suas competências técnicas, gerenciais e comportamentais de maneira apropriada. É preciso criar sinergia de ações para que se propicie o que chamamos de Alta Performance.

O Alcance do Pleno Potencial

Para falar de Alta Performance, o primeiro conceito necessário é o de potencial: “capacidade de realização, de produção, de execução; potencialidade”. Ele indica o máximo que um indivíduo ou sistema tem a oferecer na busca por um determinado resultado. Quanto mais próxima desse pico, maior a performance.

Daí surge a grande questão: como fazer com que os indivíduos e recursos envolvidos em um projeto realizem seu potencial plenamente? Vejamos alguns aspectos que podem ajudá-lo nessa missão.

 

Os Pilares da Alta Performance em Projetos

Considerando como premissa que a formulação da equipe do projeto levou em conta o atendimento de todas as necessidades técnicas e gerenciais, o nível de performance dependerá, predominantemente, das condições fornecidas para desempenho das atividades, do alinhamento entre as partes e da redução de elementos sabotadores.

Como seria ineficiente tentar realizar o gerenciamento desses aspectos de maneira pontual, é preciso criar um contexto que favoreça o ajuste natural da equipe. Os pilares que podem ajudar nisso são os seguintes:

  • Estabeleça métodos: o desenvolvimento de padrões para a execução de atividades repetitivas gera benefícios múltiplos: disciplina, reprodutibilidade dos resultados, respaldo para as ações tomadas pelos indivíduos e facilidade no estabelecimento de metas;
  • Particione os Objetivos Finais em Metas: manter a equipe do projeto focada em um objetivo distante ou geral pode ser bem difícil. É necessário transformar o resultado esperado em algo tangível e dividi-lo, de maneira a permitir vitórias gradativas até o final da empreitada. Isso favorece a concentração e a motivação da equipe, além de desenvolver a cultura de resultados.
  • Estabeleça indicadores: não basta definir o ponto no qual se quer chegar. É preciso monitorar a evolução e a qualidade de desempenho das atividades ao longo do tempo, criando-se assim parâmetros que definam se o projeto está sendo bem ou mal executado. A aferição periódica de indicadores permite ajustes de rota que aumentam a probabilidade de cumprimento do resultado almejado.
  • Estabeleça Rituais de Gestão: é necessário criar momentos específicos e formais para falar sobre o projeto com a equipe. Seja para avaliar resultados periódicos, ouvir as partes envolvidas, dar aquele puxão de orelha ou parabenizar alguém, esses momentos reduzem as interferências e tratam questões que o dia a dia nem sempre permite. Procure utilizá-los em 3 frentes: válvulas de escape para tensões acumuladas, alinhamento entre as partes envolvidas e/ou motivação da equipe;
  • Trabalhe o Modelo Metal: Alta Performance tem a ver com a adoção de uma postura agressiva na busca por resultados. Se você quiser que sua equipe adote esse caminho, isso deve estar expresso em seu discurso, em suas ações, nos padrões de cobrança e na sua forma de lidar com os resultados. Faça com que eles acreditem que é possível trabalhar em alto nível e assim será;
  • Modele Quem Conhece do Assunto: se você chegar à conclusão de que não sabe o melhor caminho a seguir, tome a direção óbvia: modele quem sabe. Se bem utilizado, o Benchmarking é uma das ferramentas empresariais mais eficazes na busca por resultados. Encontre projetos semelhantes na sua área ou indivíduos experientes e analise quais as sistemáticas adotadas por eles. Adapte tudo aquilo que condizer com sua realidade e comece por aí. A Alta Performance pode ser aprendida!

 

bruno_augusto

Sobre o Autor:

Bruno Augusto,  Profissional Graduado em Engenharia de Produção Civil pelo CEFET MG, com experiência em Gestão de Projetos Multidisciplinares, Engenharia de Processos, Gestão de Compliance na Construção Civil e Gestão de Crises. Atualmente na área de Gestão de Processos do Instituto Mário Penna. Coach de Alta Performance e Gestão de Carreira, formado pelo Instituto Brasileiro de Coaching.E-mail de contato: brunosilva.civil@gmail.com – Blog: www.academiadeespartanos.com.br

Se você tem comentários, sugestões ou alguma dúvida que gostaria de esclarecer, aproveite o espaço a seguir.

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  1. BAMS disse:

    Boa Tarde Lindouro!

    Concordo plenamente com sua colocação! Uma liderança forte é pré-requisito para alta performance em projetos!

    Atenciosamente,

    Bruno Augusto

  2. Lindouro Dias disse:

    O presente artigo trata, principalmente, de seis pilares da alta performance em projetos, dos quais foram muito bem explanados pelo autor, que soou como um manual. Porém, acredito que poderia inserir mais um construto extremamente eficaz, que somará a esses pilares. Por exemplo: uma “boa liderança” , focada em metas, comprometimento e resultados, pode suprir grande parte das dificuldades de qualquer projeto. Tendo em vista, que além do conhecimento técnico razoável, o bom líder tem a capacidade de engajar as pessoas e criar uma cultura de confiança entre seus liderados aos propósitos organizacionais. Com isso, um aumento exponencial na concretização dessa tão sonhada ” alta performance”.
    Aluno de MBA em Logística e Supply Chain (UNA-BH)

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