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Itaipu Binacional apoia empreendedores para transformar usina em polo de inovação

Publicado em 24/06/2016

A missão do Parque Tecnológico Itaipu é incentivar o empreendedorismo e a inovação no oeste do Paraná

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Parque Tecnológico de Itaipu: inovação e empreendedorismo (Foto: Divulgação/PTI)

Ao lado das grandes placas de concreto que dão forma à gigantesca hidrelétrica Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR), empreendedores pensam e fazem projetos para transformar a usina, conhecida no mundo todo como uma das maiores em geração de energia elétrica, em um polo de inovação mundial.

Dispersos em uma área de 45 mil metros quadrados, num local que abriga o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), os empreendedores, a maioria deles jovens que ainda estão na universidade, desenham carros elétricos, criam insetos, desenvolvem aplicativos e testam processos de gestão que podem virar, a qualquer momento, negócios lucrativos e até disruptivos.

O potencial inovador do PTI mudou o perfil de quem visita a Itaipu Binacional. Antes do parque, somente turistas iam até o local para ver a imensa construção. “Hoje, 6,5 mil pessoas circulam diariamente no espaço que virou um polo educacional e de desenvolvimento de negócios”, diz Juan Carlos Sotuyo, diretor superintendente do PTI.

Inovação
De acordo com Sotuyo, o Parque Tecnológico, criado no começo da década passada, surgiu de um processo de mudança na missão da Itaipu Binacional. “Até 2003, a gente só pensava em gerar energia. A partir desse ano, mudamos: a empresa abraçou um processo para desenvolver o oeste do Paraná com inovações nas áreas social, científica e tecnológica, além do cuidado com o meio ambiente.”

Há uma outra razão. A iniciativa da empresa, segundo Angela Cristina Mensch, do Programa de Desenvolvimento de Negócios do PTI, visa tirar de Foz do Iguaçu a cultura da muamba – a cidade, que faz fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai, é muito visitada por turistas que desejam comprar produtos contrabandeados. “Nessa missão, conseguimos ter resultados expressivos. Nos últimos três anos, 119 projetos se inscreveram para entrar na incubadora do PTI, sendo que 52 participaram da pré-incubação, com 106 pessoas envolvidas”, diz.

Chamada Santos Dumont, a incubadora do PTI é bem acessível aos empreendedores da região, segundo Angela. “Nosso trabalho inicial é possibilitar a geração de negócios. Por isso, na pré-incubação, que dura três meses, oferecemos workshops e mentorias que ajudem a validar o modelo de negócio”, diz. Além da unidade no parque, a incubadora tem outro espaço na cidade paranaense de Marechal Cândido Rondon.

Atualmente, dez startups estão na incubadora; e mais cinco se encontram no condomínio de empresas, um espaço do PTI dedicado aos negócios que finalizaram o programa. Em breve, novas empresas terão a oportunidade de entrar no parque: no dia 4 de julho, um edital de convocação será aberto para quem tem uma ideia inovadora ter a oportunidade de tirá-la do papel.

Fonte: http://revistapegn.globo.com

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