Publicado em 31/05/2016
Nesta nova série de artigos, o Prof. Lúcio Fonseca dá pistas do que é preciso para que a liderança consiga direcionar sua equipe de trabalho para estágios de desempenho sempre acima da média.
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AS CINCO HABILIDADES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (Goleman, 1998)
Autoconhecimento Emocional – reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;
Controle Emocional – lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;
Auto-Motivação – dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;
Reconhecimento de emoções em outras pessoas – reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos;
Habilidade em relacionamentos inter-pessoais – interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.
COMENTÁRIO
Como encontrado nas três primeiras habilidades acima descritas são estreitamente relacionadas à Inteligência Intrapessoal e as duas últimas à Interpessoal, descritas por Howard Gardner (vide próximo texto, sobre Inteligências Múltiplas). As do primeiro grupo conduzem ao autoconhecimento, as do segundo facilitam:
Organização de Grupos – habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, bem como a habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança e uma cooperação espontânea.
Negociação de Soluções – característica do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
Empatia – é a capacidade de, ao identificar e compreender os desejos e sentimentos dos indivíduos, reagir adequadamente de forma a canalizá-los ao interesse comum.
Sensibilidade Social – é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.
Levando em conta a descrição de características desejáveis dos líderes e o conceito de Inteligência Emocional de Goleman, podemos perceber que a verdadeira liderança é uma soma de competências técnicas e humanísticas, onde as habilidades emocionais exercem papel de alto relevo. Por isto, há que reconhecer que inteligência emocional, liderança e desempenho de um grupo estão intrinsecamente ligados, como se, desde o princípio dos tempos, tivessem sido feitos um para o outro. Desenvolver a inteligência emocional leva, naturalmente, ao aperfeiçoamento da capacidade de liderar efetivamente e, por decorrência, a um desempenho de nível superior de qualquer equipe.
Referencia:
Sobre o Colunista: Prof. Lúcio de Andrade Fonseca, Consultor Empresarial e Educacional e palestrante reconhecido no Brasil e no exterior. Foi Executivo Educacional do Grupo Kroton, por longos anos, exercendo as funções de Diretor de Unidades Escolares, no Brasil e no Iraque, e de CIO (Diretor de Tecnologia). É Consultor de Gestão Estratégica de entidades públicas, privadas e do terceiro setor, no Brasil e em Angola. Exerce também a função de Vice-Presidente de Assuntos Educacionais da SUCESU-MG. Através da empresa FF Digital Tecnologia, Treinamento e Desenvolvimento, da qual é fundador e Diretor Executivo, coordena programas de capacitação para executivos, que têm participação expressiva de gestores de empresas de mineração de Angola.
E-mail de contato: lucio@luciofonseca.com.br – site: http://ffdigital.com.br
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