Publicado em 16/01/2015
Quarto dia do ano, 361 para a próxima virada. Você definiu metas para este ano? Conheço pessoas que planejam tudo tim-tim por tim-tim. E também quem não planeja nada, fica no “deixa a vida me levar”.
Acredito que gestão é o que todos precisam, mas nem todos sabem que precisam.Por isso, minha sugestão é começar o ano com um mínimo de planejamento. Começar pequeno, pensando grande e ganhando velocidade com aceleração controlada. Algumas dessas palavras, inclusive, fazem parte de um mantra indiano que tenta dar força às pessoas, sem assustá-las com a dosagem.
Sugiro que você comece pensando em apenas uma política, ou seja, uma orientação geral, para balizar seu posicionamento. Uma das premissas para essa proposição é a de que conhecer o problema a partir de sua observação e análise pode ser metade de sua solução.
Uma segunda sugestão é que você pense no que não fazer, principalmente se você tiver dificuldades de definir pelo outro lado, o que fazer. Decidindo o que não fazer você já traça um excelente início de caminhada.
No fim de 2014 ouvi várias pessoas, de diversas idades e profissões. Perguntei “na lata” – que atitudes e posicionamentos você não se dispõe a repetir em 2015? Insisti para que citassem apenas uma. A seguir, uma pequena amostra do universo abordado.
Valorizar os patrulheiros ideológicos ou os proprietários da verdade ancorados no politicamente correto. Cientista Político, 61 anos
Rolar dívida no cartão de crédito rotativo pagando juros de 15% ao mês. Técnico de Enfermagem, 40 anos
Acreditar que o governo de qualquer partido ou coalizão política vai mudar a nossa realidade. Consultor em Gestão de negócios, 52 anos
Protelar decisões sobre minhas questões pessoais. Professora do Ensino Médio, 55 anos
Continuar trabalhando na minha atual profissão. Contadora, 51 anos
Negar a mão a quem me pedir ajuda. Engenheiro e empresário, 70 anos
Engolir sapo nas relações familiares para evitar trombadas. Taxista, 50 anos
Deixar de cuidar da saúde. Engenheiro Mecânico, 30 anos
Casar novamente após 5 tentativas e igual número de demissões. Taxista, 55 anos
Fazer tempestade em copo d’água, sofrer com coisa pouca. Cuidador de Idosos, 33 anos
Ouvir silenciosamente sentenças médicas sem questioná-las. Paisagista, 42 anos
Pensar que meus problemas começarão a ser solucionados a partir das pessoas da família que me rodeiam. Professora de Geografia, 58 anos
Ter mais de 30 pares de sapato ao longo do ano. Relações Públicas, 31 anos
Deixar que o favoritismo que o chefe tem por um colega de trabalho invada minha alma e me empurre para um medicamento tarja preta. Nutricionista, 26 anos
Me embriagar na festa corporativa, para evitar o vexame que protagonizei ao colocar as mágoas para fora. Analista de TI, 39 anos
Viver na ansiedade para encontrar um trabalho ideal. Assistente Social, 36 anos
Ter medo de meta e de avaliação de desempenho. Advogado, 55 anos
Quero saber: o que você pretende não fazer neste 2015? Compartilhe nos comentários.
Sobre o Colunista: Luis Antônio Borges, é Engenheiro Mecânico formado pela UFMG e Mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental. Atua como Diretor, Consultor e Instrutor, Especialista em Planejamento e Gestão Estratégica de Negócios, Governança Corporativa e Sucessão de Empresas Familiares, Gestão Operacional dos Processos, ISO 9000, ISO 14000, ONA, Certificações ANVISA na empresa Luis Borges Assessoria em Gestão.
E-mail de contato: luis-aborges@hotmail.com – Blog: http://observacaoeanalise.com.br
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